Fração Atribuível Populacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camey, Suzi Alves
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Agranonik, Marilyn, Radaelli, Jáderson, Hirakata, Vania Naomi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/12920
Resumo: A fração atribuível populacional (FAP) é uma medida capaz de mensurar o efeito da eliminação do fator de risco para determinado desfecho, ou seja, mede o quanto a ocorrência do desfecho pode ser diminuída se o fator de risco fosse eliminado. A FAP, portanto, facilita a formulação de diversas estratégias preventivas na área da saúde pública. O foco deste artigo é a divulgação da fração atribuível populacional para um ou dois fatores de exposição. Quando calculada para dois ou mais fatores existem diversas definições da FAP e neste trabalho abordamos: a fração atribuível populacional agregada (FAPA), a fração atribuível populacional por componentes (FAPC), a fração atribuível populacional ajustada por estratificação (FAPAE), a fração atribuível populacional ajustada sequencial (FAPAS) e a fração atribuível populacional ajustada média (FAPAM). Através das definições podemos verificar que a FAPAM além de proporcionar medidas mais realistas que a FAPAE, cujo efeito do ajuste da FAP de um fator sobrepõe a do outro fator, também é vista como um aperfeiçoamento à FAPAS por não ser influenciada pelo ordenamento nas eliminações dos fatores de exposição. As diversas fórmulas de cálculo da FAP descritas neste trabalho encontram-se em uma planilha do Excel disponibilizada on-line. Para ilustrar a aplicação da FAP apresentamos um exemplo com dados reais com o objetivo de mensurar a redução no baixo peso ao nascer (BPN) se “eliminássemos” a baixa escolaridade e alta idade materna, ou seja, iremos mensurar a redução no BPN se todas as mães tivessem mais de 8 anos de escolaridade e filhos antes dos 35 anos. Os dados são referentes a 2.425 crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 2007, obtidos através do SINASC (Sistema de Informação sobre o Nascido Vivo).
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