Concentração de iodo urinário em urina de 24 horas de gestantes e sua associação com bócio tireoidiano materno, aborto e peso neonatal: Estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Analu Brito
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Seabra, Fernanda Coelho Ataydes, Bechtlufft, Isadora Marinho de Souza, Costa, Julia Alcântara, Ajeje, Letícia Silva, Guimarães, Marcello Macedo, Rodrigues, Vivian de Oliveira, Paiva, Adeylton Rosa, Silva, Alexander Cangussu, Panconi, Clarissa Rocha, Zimmermmann, Juliana Barroso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/93656
Resumo: RESUMOINTRODUÇÃO: A comida tem um papel proeminente na obtenção do iodo e uma das melhores estratégias é a iodização do sal. No Brasil, a ANVISA reduziu as doses de iodo no sal de cozinha desde 2014. Portanto, é importante avaliar a concentração urinária de iodo (CIU) em nossa população, principalmente após as modificações determinadas. Com base no exposto, propõe-se avaliar a CIU das gestantes, associando-a à frequência de bócio materno, aborto e peso neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional com um corte transversal composto por 37 pacientes atendidos no Serviço de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Barbacena e uma clínica particular em Juiz de Fora. A concentração de iodo foi verificada em 24 horas de urina.RESULTADOS: A média de CIU foi de 213,6 μg/l de urina, com dose mínima de 29 μg/l e máxima de 437 μg/l. A glândula tireoide foi avaliada durante o exame clínico pré-natal (palpação da glândula) e em 24 pacientes (38,1%) foi considerada normal. A palpação da glândula tireoide foi associada à CIU. Houve maior iodúria em gestantes com glândula não palpável (p = 0,004; T = 14,13). Não houve associação entre a CIU e história de aborto ou peso fetal ao nascimento (p> 0,05).CONCLUSÕES: Este estudo, apesar de ser uma amostra pequena da população, foi importante para identificar que, mesmo em áreas consideradas suficientes de iodo, podemos ter pacientes expostos ao déficit. No entanto, a CIU não parece estar associada ao peso do recém-nascido ou a abortos, mas à dosagem de TSH e ao tamanho da glândula tireoide, sugerindo que a avaliação clínica desta glândula seja um elemento importante para a previsão da iodúria. Assim, a palpação da glândula tireoide poderia ser usada como uma medida indireta do CIU. Palavras-chave: Cuidado pré-natal; iodo; gravidez
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