Concentração de iodo urinário em urina de 24 horas de gestantes e sua associação com bócio tireoidiano materno, aborto e peso neonatal: Estudo piloto
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/93656 |
Resumo: | RESUMOINTRODUÇÃO: A comida tem um papel proeminente na obtenção do iodo e uma das melhores estratégias é a iodização do sal. No Brasil, a ANVISA reduziu as doses de iodo no sal de cozinha desde 2014. Portanto, é importante avaliar a concentração urinária de iodo (CIU) em nossa população, principalmente após as modificações determinadas. Com base no exposto, propõe-se avaliar a CIU das gestantes, associando-a à frequência de bócio materno, aborto e peso neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional com um corte transversal composto por 37 pacientes atendidos no Serviço de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Barbacena e uma clínica particular em Juiz de Fora. A concentração de iodo foi verificada em 24 horas de urina.RESULTADOS: A média de CIU foi de 213,6 μg/l de urina, com dose mínima de 29 μg/l e máxima de 437 μg/l. A glândula tireoide foi avaliada durante o exame clínico pré-natal (palpação da glândula) e em 24 pacientes (38,1%) foi considerada normal. A palpação da glândula tireoide foi associada à CIU. Houve maior iodúria em gestantes com glândula não palpável (p = 0,004; T = 14,13). Não houve associação entre a CIU e história de aborto ou peso fetal ao nascimento (p> 0,05).CONCLUSÕES: Este estudo, apesar de ser uma amostra pequena da população, foi importante para identificar que, mesmo em áreas consideradas suficientes de iodo, podemos ter pacientes expostos ao déficit. No entanto, a CIU não parece estar associada ao peso do recém-nascido ou a abortos, mas à dosagem de TSH e ao tamanho da glândula tireoide, sugerindo que a avaliação clínica desta glândula seja um elemento importante para a previsão da iodúria. Assim, a palpação da glândula tireoide poderia ser usada como uma medida indireta do CIU. Palavras-chave: Cuidado pré-natal; iodo; gravidez |
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Concentração de iodo urinário em urina de 24 horas de gestantes e sua associação com bócio tireoidiano materno, aborto e peso neonatal: Estudo pilotoCuidado pré-nataliodogravidezRESUMOINTRODUÇÃO: A comida tem um papel proeminente na obtenção do iodo e uma das melhores estratégias é a iodização do sal. No Brasil, a ANVISA reduziu as doses de iodo no sal de cozinha desde 2014. Portanto, é importante avaliar a concentração urinária de iodo (CIU) em nossa população, principalmente após as modificações determinadas. Com base no exposto, propõe-se avaliar a CIU das gestantes, associando-a à frequência de bócio materno, aborto e peso neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional com um corte transversal composto por 37 pacientes atendidos no Serviço de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Barbacena e uma clínica particular em Juiz de Fora. A concentração de iodo foi verificada em 24 horas de urina.RESULTADOS: A média de CIU foi de 213,6 μg/l de urina, com dose mínima de 29 μg/l e máxima de 437 μg/l. A glândula tireoide foi avaliada durante o exame clínico pré-natal (palpação da glândula) e em 24 pacientes (38,1%) foi considerada normal. A palpação da glândula tireoide foi associada à CIU. Houve maior iodúria em gestantes com glândula não palpável (p = 0,004; T = 14,13). Não houve associação entre a CIU e história de aborto ou peso fetal ao nascimento (p> 0,05).CONCLUSÕES: Este estudo, apesar de ser uma amostra pequena da população, foi importante para identificar que, mesmo em áreas consideradas suficientes de iodo, podemos ter pacientes expostos ao déficit. No entanto, a CIU não parece estar associada ao peso do recém-nascido ou a abortos, mas à dosagem de TSH e ao tamanho da glândula tireoide, sugerindo que a avaliação clínica desta glândula seja um elemento importante para a previsão da iodúria. Assim, a palpação da glândula tireoide poderia ser usada como uma medida indireta do CIU. Palavras-chave: Cuidado pré-natal; iodo; gravidezHCPA/FAMED/UFRGS2019-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed ArticleAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/93656Clinical & Biomedical Research; Vol. 39 No. 3 (2019): Clinical and Biomedical ResearchClinical and Biomedical Research; v. 39 n. 3 (2019): Clinical and Biomedical Research2357-9730reponame:Clinical and Biomedical Researchinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/93656/pdfCopyright (c) 2019 Clinical and Biomedical Researchinfo:eu-repo/semantics/openAccessMendes, Analu BritoSeabra, Fernanda Coelho AtaydesBechtlufft, Isadora Marinho de SouzaCosta, Julia AlcântaraAjeje, Letícia SilvaGuimarães, Marcello MacedoRodrigues, Vivian de OliveiraPaiva, Adeylton RosaSilva, Alexander CangussuPanconi, Clarissa RochaZimmermmann, Juliana Barroso2024-01-19T14:21:59Zoai:seer.ufrgs.br:article/93656Revistahttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpaPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/oai||cbr@hcpa.edu.br2357-97302357-9730opendoar:2024-01-19T14:21:59Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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