REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA: CASOS RELATADOS AO PROGRAMA DE FARMACOVIGILÂNCIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Roberta Pereira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Jacoby, Thalita, Heineck, Isabela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/100863
Resumo: Objetivo: Apresentar os resultados das avaliações das notificações de reações adversas a medicamentos ocorridas em pacientes internados em unidades pediátricas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de abril de 2002 a outubro de 2003. Métodos: Por meio de um estudo retrospectivo, analisou-se o arquivo de notificações de reações adversas a medicamentos da Unidade de Assistência Farmacêutica, que contém os registros de casos suspeitos provenientes da busca ativa e notificação espontânea quanto aos dados relevantes dos pacientes, medicamentos envolvidos e sintomas. Foi utilizada análise descritiva com medidas de freqüência e tendência central. Resultados: No período, ocorreram 4.709 internações em unidades pediátricas e 113 registros de reações adversas a medicamentos: 59,3% em pacientes masculinos, 63,7% em pacientes da Unidade de Oncologia. A maioria das notificações foi feita por profissionais de farmácia por busca ativa (56,6%). A classe de medicamentos mais comumente envolvida foi a de antiinfecciosos (47,8%), e o órgão mais freqüentemente afetado foi a pele e anexos (27,4%).As reações foram classificadas como definidas em 9,7% dos registros (algoritmo de Naranjo). Conclusão: A maioria dos relatos foi proveniente da busca ativa. As classes de medicamentos mais envolvidas com reações adversas a  edicamentos foram as mais prescritas para pacientes pediátricos. Os resultados em relação aos órgãos/sistemas mais afetados estão de acordo com os relatos da literatura.Unitermos: Reação adversa a medicamentos; farmacovigilância; pacientes pediátricos
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