Manifestações cutâneas relacionadas à COVID-19: uma revisão da literatura Cutaneous manifestations related to COVID-19: a literature review

• Autor(a) principal: Bonella, Gilvana Aparecida
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Zanin, Gabriel Tarasconi, Piovezani, Laura, Marin, Ana Paula Vedana, Fucks, Arieli Acatrolli, Guse, Vanessa, de Souza, Yasmin de Souza Dalla Vecchia
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
• Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/106585
• topic: COVID-19; dermatologia; exantema; lesão; pele; urticária

Neste artigo identificamos as manifestações de pele mais comuns relacionadas à doença do coronavírus 19 (COVID-19), a fim de facilitar o diagnóstico realizado pelos profissionais da saúde. Foram analisados um total de 524 pacientes, por meio de 20 artigos, sobre a relação entre o vírus e as lesões de pele. Os artigos considerados elegíveis para essa revisão preencheram critérios como descrição completa das lesões cutâneas e presença de foto. A prevalência das lesões de pele aumentou com a idade, sendo maior no sexo feminino. Observou-se cinco principais tipos de manifestações, em ordem decrescente de prevalência: exantema maculopapular generalizado morbiforme, erupção cutânea papulovesicular, urticária, livedo reticular e placas eritematosas. Esses padrões aparecem em momentos diferentes da doença e estão associados a diferentes durações, gravidade e prognóstico. Vale destacar, que grande parte das lesões foram encontradas em tronco e extremidades. Além dessas manifestações, outros sintomas foram identificados, sendo febre o sintoma mais comum. Dessa forma, compreender as diversas apresentações do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) é de extrema importância no entendimento epidemiológico da doença. Portanto, profissionais da saúde devem atentar para as manifestações cutâneas nos pacientes pois, em conjunto com outros sinais e sintomas, ajudam a compor o quadro clínico da COVID-19, colaborando para um diagnóstico clínico e diferencial precoce.