Classificação Digital pelo Algorítmo da Máxima Verossimilhança de Duas Unidades de Paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Pitangui/PR
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/39898 |
Resumo: | Cada paisagem apresenta sua singularidade estrutural e funcional, principalmente quando está inserida em espaços cujas dinâmicas de usos apresentam diferenças significativas. Ao interpretar uma paisagem deve-se compreender que ela é resultante da relação múltipla entre sociedade e natureza, nas quais ambas são consideradas um conjunto de elementos que interagem entre si. Neste sentido, técnicas de Sensoriamento Remoto colaboram para compreensão do uso e ocupação do solo atual que pode ser indicativo desta interação dos elementos da paisagem. Esta pesquisa foi desenvolvida utilizando classificação supervisionada MAXVER, voltada para o reconhecimento de padrões de uso e ocupação de duas unidades de paisagem pertencentes à bacia hidrográfica do rio Pitangui, a qual abrange os municípios de Castro, Carambeí e Ponta Grossa, localizados a centro-leste do Estado do Paraná. O estudo envolveu a utilização de cenas de imagem orbital do Sensor Landsat 5 TM, as quais forneceram visão global, particular das unidades e os valores de refletância dos alvos nelas contidos. Constatou-se mediante a MAXVER que ambas as unidades de paisagem possuem classes de uso e ocupação distintas comprovando-se mediante análise em campo. Os usos foram classificados como: agricultura, solo exposto, floresta, corpos d'água, área urbana e sombra. Nota-se que a primeira unidade de paisagem apresenta usos intensos pela agricultura, porém, em glebas menores. A segunda unidade de paisagem caracteriza-se por usos mais intensos tanto pela agricultura em glebas maiores como por infraestrutura urbana. Tais características possuem influência do relevo local, sendo as cotas altimétricas e de declividade das unidades representadas pelo Modelo Digital do Terreno e Gradiente de Encosta. |
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Classificação Digital pelo Algorítmo da Máxima Verossimilhança de Duas Unidades de Paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Pitangui/PRPaisagem. Classificação Supervisionada MAXVER. Sistemas de Informação Geográfica-SIG. Sensoriamento Remoto-SRCada paisagem apresenta sua singularidade estrutural e funcional, principalmente quando está inserida em espaços cujas dinâmicas de usos apresentam diferenças significativas. Ao interpretar uma paisagem deve-se compreender que ela é resultante da relação múltipla entre sociedade e natureza, nas quais ambas são consideradas um conjunto de elementos que interagem entre si. Neste sentido, técnicas de Sensoriamento Remoto colaboram para compreensão do uso e ocupação do solo atual que pode ser indicativo desta interação dos elementos da paisagem. Esta pesquisa foi desenvolvida utilizando classificação supervisionada MAXVER, voltada para o reconhecimento de padrões de uso e ocupação de duas unidades de paisagem pertencentes à bacia hidrográfica do rio Pitangui, a qual abrange os municípios de Castro, Carambeí e Ponta Grossa, localizados a centro-leste do Estado do Paraná. O estudo envolveu a utilização de cenas de imagem orbital do Sensor Landsat 5 TM, as quais forneceram visão global, particular das unidades e os valores de refletância dos alvos nelas contidos. Constatou-se mediante a MAXVER que ambas as unidades de paisagem possuem classes de uso e ocupação distintas comprovando-se mediante análise em campo. Os usos foram classificados como: agricultura, solo exposto, floresta, corpos d'água, área urbana e sombra. Nota-se que a primeira unidade de paisagem apresenta usos intensos pela agricultura, porém, em glebas menores. A segunda unidade de paisagem caracteriza-se por usos mais intensos tanto pela agricultura em glebas maiores como por infraestrutura urbana. Tais características possuem influência do relevo local, sendo as cotas altimétricas e de declividade das unidades representadas pelo Modelo Digital do Terreno e Gradiente de Encosta.Boletim Gaúcho de Geografia2014-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/39898Boletim Gaúcho de Geografia; v. 41 n. 1 (2014): Boletim Gaúcho de Geografia2357-94470101-7888reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online)instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/39898/29836PRICHOA, Carla EvaRIBEIRO, Selma Regina AranhaHOLGADO, Pedro Molinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-07-15T16:25:27Zoai:seer.ufrgs.br:article/39898Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/oaiboletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br2357-94470101-7888opendoar:2014-07-15T16:25:27Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)false |
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