Do “Quem Somos” para o “Onde Estamos”: a experiência da cartografia social dos faxinalenses da Região Metropolitana de Curitiba
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/41604 |
Resumo: | A trama das disputas territoriais associadas aos povos e comunidades tradicionais têm levantado intenso debate nas esferas acadêmica e política, face às novas estratégias adotadas por estes grupos como suporte de sua luta histórica por terra e território. A autodefinição identitária consolida-se como um importante componente da estratégia de luta a partir de dispositivos jurídicos conquistados na última década, que visam garantir a estes povos a reprodução de seu modo de vida tradicional e a permanência no território tradicionalmente ocupado. Neste contexto, a cartografia social se destaca como um instrumento de reivindicação política associado à construção de identidades, ao enfrentamento de conflitos ambientais e territoriais e ao fortalecimento organizativo destes grupos. No estado do Paraná, esta ferramenta vem sendo utilizada pelos povos faxinalenses em sua luta cotidiana contra a invisibilidade social e política, pela manutenção de seus territórios e seus modos de vida. A partir da inserção no processo de realização da cartografia social dos faxinalenses dos municípios de Quitandinha/PR e Mandirituba/PR, situados na Região Metropolitana de Curitiba, este trabalho pretende discutir a experiência construída por este grupo e seus desdobramentos, buscando desvendar as possibilidades de luta e resistência que se configuram a partir desta prática. Neste contexto, a luta pelo território empreendida pelos povos faxinalenses e a apropriação da cartografia social como ferramenta, compreendida desde a perspectiva crítica ao modelo de desenvolvimento imposto pelo modo de produção capitalista, abre novos campos de possibilidades para a organização política destes grupos e para o fortalecimento do arraigo territorial que sustenta suas práticas e seu modo de vida. |
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