Contribuição ao estudo dos lagos costeiros do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37976 |
Resumo: | Os corpos d'água costeiros do Rio Grande do Sul têm sido objeto de vários estudos, no que se refere aos aspectos morfológicos sedimentológicos, flsico-quimicos e biológicos.No Domínio Costeiro do Rio Grande do Sul (SANTOS, 1986), o conjunto hidrogáfico caracteriza-se, sobretudo, pela ausência quase total de drenagem e pelo considerável número de corpos d'água, que ocorrem sob a forma de lagunas e lagoas, conforme mostra a Figura 1. Tais corpos d'água se mostram como os ambientes sedimentares mais vulneráveis da área costeira, em função da crescente atividade antrópica predatória.No presente estudo, empregar-se-á o termo laguna no sentido de PHLEGER (1981), ou seja, um corpo d'água salobra ou salgada que foi represado por uma barreira arenosa, mas que ainda mantém comunicação com o mar por intermédio de um ou mais canais.Do mesmo modo, adotar-se-á a designação lagoa com referência a lago costeiro. O termo lagoa foi introduzido no Brasil pelos portugueses, e é definido por FIGUEIREDO (1922) como sendo um pequeno lago próximo da costa. De acordo com HERBICH e HANEY (1982) o lago costeiro é um corpo d' água que foi completamente isolado do mar por processos costeiros.Considerando que um ambiente sedimentar se caracteriza por ser física, química e biologicamente distinto das áreas adjacentes, é necessário, antes de mais nada, para a sua preservação, identificar e compreender os mecanismos que norteiam sua gênese e dinámica evolutiva. |
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