Caging, selfcaging, pirâmides e memes: melhorando a análise geopolítica com uma epistemologia anárquica?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/71030 |
Resumo: | Os seres humanos, singular ou coletivamente, são ao mesmo tempo vítimas e protagonistas do processo contínuo de caging (encarceramento; mais relacionado ao iconográfico e ao poder) e de selfcaging (autoencarceramento; mais subjetivo e individual, relacionado com iconografias e movimento). A independência e dificuldade de controlar as ações de memes tem a função de circulação, e favorece a composição e decomposição de grupos humanos em sociedade, talvez constituindo o combustível primário para os mecanismos de “imaginação” que (trans)formam ilhas e derivas culturais. Essa dinâmica em desenvolvimento mostra-se e se cristaliza no espaço físico, que é o que os geógrafos mais atentamente observam. Isto é particularmente verdadeiro para geografia política, que também analisa as mesmas dinâmcias desde a perspectiva das pirâmides sócio-econômicas, como o Estado ou qualquer outra estrutura de poder formalmente declarada e/ou socialmente reconhecida – e talvez com alguma aspiração de contribuição subjetiva para o processo de resolução/manutenção de conflitos humanos. |
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Caging, selfcaging, pirâmides e memes: melhorando a análise geopolítica com uma epistemologia anárquica?Meme. Ilha cultural. Deriva cultural. Iconografia. Circulação. (Auto) Encarcemento. Tripartição do espaço. Pirâmide socioeconômica.Os seres humanos, singular ou coletivamente, são ao mesmo tempo vítimas e protagonistas do processo contínuo de caging (encarceramento; mais relacionado ao iconográfico e ao poder) e de selfcaging (autoencarceramento; mais subjetivo e individual, relacionado com iconografias e movimento). A independência e dificuldade de controlar as ações de memes tem a função de circulação, e favorece a composição e decomposição de grupos humanos em sociedade, talvez constituindo o combustível primário para os mecanismos de “imaginação” que (trans)formam ilhas e derivas culturais. Essa dinâmica em desenvolvimento mostra-se e se cristaliza no espaço físico, que é o que os geógrafos mais atentamente observam. Isto é particularmente verdadeiro para geografia política, que também analisa as mesmas dinâmcias desde a perspectiva das pirâmides sócio-econômicas, como o Estado ou qualquer outra estrutura de poder formalmente declarada e/ou socialmente reconhecida – e talvez com alguma aspiração de contribuição subjetiva para o processo de resolução/manutenção de conflitos humanos.Boletim Gaúcho de Geografia2017-02-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/71030Boletim Gaúcho de Geografia; v. 43 n. 22357-94470101-7888reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online)instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/71030/40342Copyright (c) 2017 Boletim Gaúcho de Geografiainfo:eu-repo/semantics/openAccessEVA, Fabrizio2017-03-16T07:37:31Zoai:seer.ufrgs.br:article/71030Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/oaiboletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br2357-94470101-7888opendoar:2017-03-16T07:37:31Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)false |
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