A RELAÇÃO ENTRE CONSERVADORISMO CONTÁBIL E SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE DAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gloria, Helaine Siman
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Costa, Fábio Moraes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ConTexto
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/68272
Resumo: Este trabalho analisou se as empresas consideradas sustentáveis, identificadas como as que divulgam o relatório de sustentabilidade ou como as que fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), possuem maior grau de conservadorismo contábil do que as demais. Foram analisadas informações contábeis de todas as companhias abertas listadas na BM&FBOVESPA no período de 2010 a 2013, ou seja, após a adoção das Internacional Financial Reporting Standards (IFRS) no Brasil. O objetivo foi de verificar a relação entre o conservadorismo e a sinalização de práticas sustentáveis realizadas por empresas brasileiras, ou seja, se as empresas sustentáveis são mais conservadoras do que as demais. Para chegar aos resultados, foi usado o modelo de conservadorismo condicional desenvolvido por Basu (1997), para avaliar se “más notícias” são reconhecidas de maneira mais tempestiva do que as “boas notícias”. Os resultados indicam que há conservadorismo no Brasil, mas não é possível afirmar que as empresas consideradas sustentáveis sejam mais conservadoras do que as demais. No Brasil, Silva (2014) apresenta evidências de que as empresas consideradas sustentáveis apresentam um menor nível de gerenciamento de resultados do que as demais. Assim, este trabalho reforça a ideia de que métricas diferentes podem apresentar comportamentos distintos, abrindo leque para futuras pesquisas a respeito das diferentes dimensões da qualidade da informação contábil.
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