"DOENÇA SOVIÉTICA" OU "FORDISTA"? : SOBRE AS ORIGENS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Adriano José
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Silva, Guilherme Jorge da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Análise Econômica (Online)
DOI: 10.22456/2176-5456.97405
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/97405
Resumo: O texto analisa os períodos de auge e declínio do processo de substituição de importações (PSI) brasileiro, destacando os reflexos da industrialização nacional baseada em um modelo “fordista” de produção e consumo. Utiliza-se o indicador de mudança estrutural de Bonelli (2006) para traçar um panorama da industrialização nacional entre as décadas de 1930 e 1970. Os reflexos do PSI, observados a partir das mudanças estruturais ocorridas nas décadas de 1980 e 1990, são abordados através de indicadores gerados a partir da matriz insumo-produto do IBGE (1990, 2000), com base na classificação setorial de Kupfer (1998). Conclui-se que, ainda que tenha sido fundamental para a industrialização nacional, o PSI no Brasil não criou condições favoráveis para a transição de uma produção baseada em setores tradicionais para uma estrutura produtiva industrial em que se destacam setores difusores de tecnologia. A perda de relevância das atividades relacionadas ao “paradigma fordista”, nas décadas de 1980 e 1990, não encontra correspondência na ascensão das atividades difusoras de tecnologia.
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