A objetividade na busca pelo bem supremo : uma característica do bom aluno da Ética Nicomaqueia (EN)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spinelli, Priscilla Tesch
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/117317
Resumo: Este artigo busca mostrar como podemos pensar o a priori histórico sob duas perspectivas diferentes. Por um lado, quando Husserl fala de um a priori histórico, ele se refere à tradição – uma forma de afirmar que a história do pensamento é contínua e segue um espírito em comum. Isto implica, ao mesmo tempo, que a tradição, apesar de ser um discurso anterior ao sujeito, depende, claramente, de um sujeito falante, de sua atividade presente, para que ela possa existir. Por outro, na proposta de Foucault, o a priori histórico é visto a partir daquilo que tornaria possível surgir uma multiplicidade de enunciados numa dada época (arquivo). Portanto, trata-se de uma história que não está pautada na subjetividade, mas no próprio discurso. O que resta destas duas concepções é saber o estatuto das ciências matemática e física: seriam elas um modelo ou uma exceção?
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