Queixa de hipersensibilidade auditiva em indivíduos com zumbido crônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Rayane Brum de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/246826
Resumo: Introdução: O zumbido é som percebido pelo indivíduo sem que haja estímulo externo. Uma queixa comum relatada por indivíduos acometidos pelo zumbido é a hipersensibilidade auditiva. Objetivo: Este estudo tem o objetivo de avaliar a queixa de hipersensibilidade auditiva em pacientes portadores de zumbido crônico. Método: A amostra foi composta a partir de consulta de prontuários de indivíduos atendidos em um Ambulatório de Zumbido Crônico de um hospital terciário. Foram selecionados prontuários de pacientes que tinham queixa de hipersensibilidade auditiva. Após a seleção, os pacientes foram divididos em três grupos: grupo 1 (G1), composto por indivíduos que apresentaram perda auditiva neurossensorial e recrutamento auditivo; grupo 2 (G2), formado por indivíduos com indicação de hipersensibilidade auditiva e grupo 3 (G3), formado por indivíduos que apresentavam perda auditiva neurossensorial ou limiares auditivos normais, mas sem indicação de hipersensibilidade auditiva ou recrutamento auditivo, segundo os parâmetros utilizados. Resultados: A amostra foi composta por 90 investigados, de ambos os gêneros, com idade entre 16 e 85 anos (média 55,3± 14,1 anos). Considerando os fatores melhora e piora do zumbido, o mais relatado como de piora foi o silêncio, seguido da noite. Quanto ao ruído, este se mostrou semelhante como fator de melhora e piora. Comparado o grau de hipersensibilidade auditiva e gênero, não houve diferença significativa (p=0,742). O grau de hipersensibilidade e a idade, também não foram encontradas diferenças significativas. Analisando as variáveis: silêncio, ruído e noite, ocorreu diferença estatística significativa entre os grupos G1 e G2 e a piora do zumbido na noite (p=0,028). Conclusões: Apenas 26,7% da amostra apresentou a hipersensibilidade auditiva. Não houve associação entre o grau de hipersensibilidade auditiva e a idade e gênero.
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