Desenvolvimento de um modelo animal de hiperglicemia neonatal induzido por estreptozotocina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacques, Carlos Eduardo Diaz
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/96047
Resumo: O Diabetes Neonatal é uma doença rara, caracterizada pela presença de hiperglicemia antes dos seis primeiros meses de vida. Os principais sintomas são: retardo no crescimento intrauterino, baixo peso, déficit no desenvolvimento corporal, febre, desidratação e cetoacidúria. Apenas recentemente esta patologia começou a receber mais atenção da comunidade científica, sendo que a maioria dos estudos atuais envolvem apenas relatos de casos, com uma abordagem basicamente clínica. Diversos modelos de Diabetes Mellitus do tipo I e tipo II já existem em animais, entretanto, não há relatos de modelos em roedores que mimetizem as condições de hiperglicemia em neonatos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi padronizar, em ratos de cinco dias de vida, um modelo de hiperglicemia neonatal. Utilizou-se como droga de escolha a estreptozotocina na dose de 100 mg/kg de peso corporal que foi a dose mínima capaz de produzir um estado hiperglicêmico. A medida dos níveis glicêmicos dos animais foi realizada diariamente, de modo que estes foram notadamente maior nos animais submetidos à droga do que nos animais do grupo controle. Além disso, realizou-se a dosagem de insulina plasmática, a fim de confirmar a ação diabetogênica da estreptozotocina. Os ratos nos quais foi administrada esta substância, ao final de cinco dias, tiveram uma redução significativa nos níveis deste hormônio. Tendo em vista estes resultados, conclui-se que o modelo aqui proposto foi eficaz e espera-se que este possa ser utilizado pela comunidade acadêmica, visando estudar e esclarecer diversos aspectos fisiopatológicos do Diabetes Neonatal ainda não elucidados.
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