Efeitos glioprotetores do resveratrol em células microgliais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Giancarlo Tomazzoni de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/249742
Resumo: A microglia é a célula imune inata residente predominantemente encontrada no parênquima cerebral. Entre suas funções, destacam-se a produção e liberação de mediadores capazes de regular o estado neuroinflamatório do sistema nervoso central (SNC). Modular a função microglial pode ser relevante para doenças do SNC cuja etiologia é associada à neuroinflamação. Uma das moléculas mais estudadas nesse contexto é o resveratrol. Neste artigo, foram revisados os principais mecanismos moleculares de modulação microglial pelo resveratrol. A literatura indica que o resveratrol promove a inibição de mediadores gliotóxicos e estimulação de mediadores glioprotetores. Isto se deve, potencialmente, à sua modulação sobre o fator nuclear kappa B(NF-κB) e inflamassoma NLRP3 (do inglês NOD-, LRR- and pyrin domain-containing protein 3), que são mediadores upstream da produção de citocinase/ou ativação de caspases. Além disso, o resveratrol é ativador de sirtuína 1 (SIRT1), Nrf2 (do inglês nuclear factor erythroid 2-Related factor 2) e proteína cinase ativada por AMP (AMPK). Neste sentido, o resveratrol é capaz de modular a morfofuncionalidade das células microgliais, sendo assim considerado um agente glioprotetor. Por este motivo, investiga-se cada vez mais seu potencial em terapias que tenham a glia - em especial a microglia - como alvo celular, processo alcunhado como glioterapia.
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