Influência da silanização e do protocolo de cimentação na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borba, Márcia
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/107100
Resumo: Os tipos de falhas clínicas mais encontradas quando pinos de fibra de vidro são utilizados no tratamento restaurador de dentes tratados endodonticamente é a perda de retenção ou fratura do pino. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união, através do teste de push out, entre a dentina radicular e pinos de fibra de vidro submetidos a diferentes tratamentos de superfície e diferentes protocolos de cimentação. Vinte e oito dentes humanos uni-radiculares foram tratados endodonticamente, tiveram 2/3 do canal desobturado e foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=7), de acordo com o tipo de protocolo de cimentação (condicionamento ácido total ou auto-adesivo) e com o tipo de tratamento de superfície do pino (com e sem silanização). Após a cimentação dos pinos, os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37º por 24 horas e cortados em secções transversais de 1 mm utilizando uma cortadeira e disco diamantado. Foi realizado o teste de push out em uma máquina de ensaios universal com uma velocidade de 0,5 mm/min. O modo de falha foi identificado com o auxílio de um estereomicroscópio. Os dados foram analisados com ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (=0,05). Foi encontrada diferença estatística para o fator protocolo de cimentação (p=0,017). O protocolo auto-adesivo alcançou as maiores médias de resistência de união. Não foi observada significância estatística para o fator tratamento de superfície do pino e para a interação entre fatores (p0,05). O modo de fratura encontrado com maior frequência para todos os grupos foi falha adesiva entre a dentina e o cimento. Concluiu-se que o protocolo de cimentação auto-adesivo resultou em valores de resistência de união mais altos do que o protocolo de condicionamento ácido total e o uso do agente silano não influenciou os valores de resistência de união.
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Após a cimentação dos pinos, os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37º por 24 horas e cortados em secções transversais de 1 mm utilizando uma cortadeira e disco diamantado. Foi realizado o teste de push out em uma máquina de ensaios universal com uma velocidade de 0,5 mm/min. O modo de falha foi identificado com o auxílio de um estereomicroscópio. Os dados foram analisados com ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (=0,05). Foi encontrada diferença estatística para o fator protocolo de cimentação (p=0,017). O protocolo auto-adesivo alcançou as maiores médias de resistência de união. Não foi observada significância estatística para o fator tratamento de superfície do pino e para a interação entre fatores (p0,05). O modo de fratura encontrado com maior frequência para todos os grupos foi falha adesiva entre a dentina e o cimento. Concluiu-se que o protocolo de cimentação auto-adesivo resultou em valores de resistência de união mais altos do que o protocolo de condicionamento ácido total e o uso do agente silano não influenciou os valores de resistência de união.The most frequent types of clinical failures when glass fiber posts are used to restore endodontic treated teeth are loss of retention and post fracture. The objective of this study was to evaluate the bond strength, using the push out test, between root dentin and glass fiber posts subjected to different surface treatments and different luting protocols. Twenty eight single-rooted human teeth were endodontically treated, had 2/3 of the canal desobturated and were randomly divided into four groups (n=7), according to the type of luting protocol (total etching or self-adhesive) and type of post surface treatment (with or without silane treatment). After luting, specimens were stored in 37º distilled water for 24 hours and were cut into 1-mm thickness slices using a diamond disk and a cutting machine. Push out test was performed with a universal testing machine at 0.5 mm cross-head speed. Failure modes were identified using a stereomicroscope. Data were statistically analyzed with two-way ANOVA and Tukey’s test (=0.05). There was significant difference for the factor luting protocol (p=0.017). The self-adhesive protocol showed the highest mean bond strength. No statistical significance was observed for the factor post surface treatment and for the interaction (p0.05). The failure mode most frequently found for all groups was adhesive failure between dentin and cement. It was concluded that self-adhesive luting protocol results in higher bond strength than total etching protocol, and that silane treatment had no influence on the bond strength values.application/pdfporCimentosMateriais odontologicos : AdesivosEndodontiaResin cementsDental bondingEndodonticsInfluência da silanização e do protocolo de cimentação na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicularInfluence of silanization and luting protocol on the bond strength between glass fiber posts and root dentin info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2014especializaçãoEspecialização em Endodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000945652.pdf000945652.pdfTexto completoapplication/pdf301388http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107100/1/000945652.pdf5f63b6b8bdec6a07b131847b4e85c023MD51TEXT000945652.pdf.txt000945652.pdf.txtExtracted Texttext/plain45590http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107100/2/000945652.pdf.txte6b2161065b69bb54decd82debd01fd3MD52THUMBNAIL000945652.pdf.jpg000945652.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg956http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107100/3/000945652.pdf.jpg549e0022927fd6bd334daed0de33d001MD5310183/1071002018-10-22 08:02:48.85oai:www.lume.ufrgs.br:10183/107100Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T11:02:48Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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