Herpesvírus felino tipo 1 e suas repercussões sobre a córnea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mottin, Iasmine Biz
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/69872
Resumo: As afecções oculares associadas à presença do Herpesvírus Felino tipo 1 (HVF-1) são comumente encontradas na clínica de felinos. O HVF-1 é um α-herpesvírus que infecta o trato respiratório superior dos gatos domésticos, produzindo uma doença conhecida como Rinotraqueíte Viral Felina. Este vírus se caracteriza por permanecer latente no hospedeiro após a resolução dos sintomas. A principal forma de transmissão do vírus é a partir das secreções nasais, oculares e orais dos felinos infectados. Os sinais clínicos podem manifestar-se entre quatro e sete dias após o estímulo desencadeante, e persistir por mais uma ou duas semanas. Após o período de incubação, a infecção primária em filhotes geralmente desenvolve a doença no trato respiratório superior, lesões oculares, febre, letargia, inapetência, espirros, tosse, secreções nasal e ocular. As lesões oculares incluem conjuntivite, ceratites, ceratoconjuntivite proliferativa (eosinofílica), ceratoconjuntivite seca, sequestro corneal, oftalmia neonatal, simbléfaro e uveíte. O diagnóstico geralmente pode ser feito a partir dos sinais clínicos na infecção primária do HVF-1 em filhotes de felinos. Porém, se for necessário o uso de diagnóstico laboratorial, o isolamento viral a partir de swab da orofaringe e da conjuntiva é o mais recomendado (Gold Standard). Dentre as medidas de prevenção e controle, a melhor maneira de se controlar a doença é a vacinação. Este trabalho objetiva realizar uma revisão bibliográfica sobre as repercussões do Herpesvírus Felino tipo 1 sobre a córnea de felinos, abordando a etiopatogenia, os sinais clínicos, o diagnóstico e o tratamento.
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