Efeito da hemina na proliferação e na diferenciação osteogênica de células mc3t3-e1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soto, Artur Ferronato
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/258458
Resumo: A hemina, molécula oxidada do heme fisiologicamente presente no sangue, pode modular genes relacionados ao metabolismo do heme e influenciar na osteogênese durante a cicatrização óssea e a osseointegração dos implantes de titânio. Considerando tal potencial, o objetivo do estudo in vitro foi avaliar o efeito da hemina na proliferação e na diferenciação de células precursoras de osteoblastos. Para isso, cultivaram-se células MC3T3-E1 durante 3, 7 e 14 dias, em meio regular ou osteogênico suplementado ou não com hemina nas concentrações de 0 a 20 μg/ml. Nos respectivos tempos, foram verificadas a proliferação e a viabilidade celular através do teste de exclusão por Azul de Tripano; a diferenciação e mineralização através da mensuração da quantidade de Vermelho de Alizarina por espectrofotometria; e a migração celular, por meio de análise descritiva dos vídeos em Time Lapse de 24 horas. Os resultados foram comparados por ANOVA, com post hoc Tukey a 5% de significância. O comportamento da cultura diferiu para os grupos que receberam hemina a 5 µg/ml, com aumento da proliferação em 1,6 vezes em 7 dias e de 1,7 vezes em 14 dias. Para a diferenciação, o grupo tratado apenas com o meio osteogênico em 14 dias apresentou sinais de diferenciação e mineralização, enquanto o tratamento com o meio osteogênico associado às concentrações de hemina de 5 e 10 µg/ ml atrasou o início da fase de mineralização. As células suplementadas com hemina a 5 µg/ ml tiveram maior migração no meio de cultura em 24 horas do que as não-suplementadas. Concluiu-se que a suplementação com hemina em baixas concentrações como 5 µg/ ml teve promissores efeitos para a proliferação celular, não interferiu na diferenciação osteoblástica, mas postergou a fase de mineralização celular.
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