Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Rebeca Veras de Andrade
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Kowacs, Fernando, Londero, Renata Gomes, Barea, Liselotte Menke, Grassi, Vanise, Rodrigues, Luiz Eduardo Barcellos, Santos, Eduardo Pacheco, Gomes, William Barbosa, Gauer, Gustavo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/232003
Resumo: Introdução: O lócus de controle específico para a dor de cabeça (LOC) refere-se às crenças dos indivíduos acerca de seu controle sobre o início, o curso e as consequências das dores de cabeça. As crenças sobre LOC têm sido associadas à depressão, às estratégias de enfrentamento, à incapacidade relacionada às dores de cabeça e aos resultados do tratamento. Objetivo: Testar a adaptação transcultural e as propriedades psicométricas de uma versão brasileira da Escala de Lócus de Controle Específico para Dor de Cabeça (HSLC). Método: Cento e trinta e quatro pacientes ambulatoriais com enxaqueca completaram a HSLC e medidas de sintomas psicopatológicos, catastrofização da dor, depressão, ansiedade, qualidade de vida e incapacidade relacionada à dor de cabeça. Resultados: A estrutura de 3 fatores da HSLC (LOC-P, LOC-C e LOC-I) foi confirmada na amostra brasileira. O instrumento demonstrou boa consistência interna, com α de Cronbach de 0,77 para HSLC total e de 0,70, 0,83 e 0,87 para LOC-P, LOC-C e LOC-I, respectivamente. LOC-C correlacionou-se com a frequência e a intensidade da dor de cabeça. Acompanhado de intensidade da dor de cabeça, depressão e catastrofização da dor, o LOC-I foi responsável por 45% da variância (R2 ajustado=0,45; F=12,97; p<0,01) na incapacidade relacionada à dor de cabeça. Conclusões: A versão brasileira da HSLC é uma medida válida e confiável de crenças de LOC específicas para dor de cabeça. É importante considerar o equilíbrio entre os três LOCs para cada indivíduo, em vez de interpretá-los separadamente.
id UFRGS-2_075dc160077bb827e4406e0e02af1419
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/232003
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Vieira, Rebeca Veras de AndradeKowacs, FernandoLondero, Renata GomesBarea, Liselotte MenkeGrassi, VaniseRodrigues, Luiz Eduardo BarcellosSantos, Eduardo PachecoGomes, William BarbosaGauer, Gustavo2021-11-19T04:31:25Z20210004-282Xhttp://hdl.handle.net/10183/232003001130656Introdução: O lócus de controle específico para a dor de cabeça (LOC) refere-se às crenças dos indivíduos acerca de seu controle sobre o início, o curso e as consequências das dores de cabeça. As crenças sobre LOC têm sido associadas à depressão, às estratégias de enfrentamento, à incapacidade relacionada às dores de cabeça e aos resultados do tratamento. Objetivo: Testar a adaptação transcultural e as propriedades psicométricas de uma versão brasileira da Escala de Lócus de Controle Específico para Dor de Cabeça (HSLC). Método: Cento e trinta e quatro pacientes ambulatoriais com enxaqueca completaram a HSLC e medidas de sintomas psicopatológicos, catastrofização da dor, depressão, ansiedade, qualidade de vida e incapacidade relacionada à dor de cabeça. Resultados: A estrutura de 3 fatores da HSLC (LOC-P, LOC-C e LOC-I) foi confirmada na amostra brasileira. O instrumento demonstrou boa consistência interna, com α de Cronbach de 0,77 para HSLC total e de 0,70, 0,83 e 0,87 para LOC-P, LOC-C e LOC-I, respectivamente. LOC-C correlacionou-se com a frequência e a intensidade da dor de cabeça. Acompanhado de intensidade da dor de cabeça, depressão e catastrofização da dor, o LOC-I foi responsável por 45% da variância (R2 ajustado=0,45; F=12,97; p<0,01) na incapacidade relacionada à dor de cabeça. Conclusões: A versão brasileira da HSLC é uma medida válida e confiável de crenças de LOC específicas para dor de cabeça. É importante considerar o equilíbrio entre os três LOCs para cada indivíduo, em vez de interpretá-los separadamente.Background: Headache-Specific Locus of Control (LOC) refers to individuals’ beliefs about their control over the onset, course and consequences of headaches. LOC beliefs have been associated with depression, coping strategies, headache-related disability and treatment outcomes. Objective: To test the cross-cultural adaptation and psychometric properties of a Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale (HSLC). Methods: One hundred and thirty-four migraine outpatients completed the HSLC and provided measurements of psychopathological symptoms, pain catastrophizing, depression, anxiety, quality of life and headache-related disability. Results: The three-factor structure of the HSLC (LOC-P, LOC-C and LOC-I) was confirmed in the Brazilian sample. The instrument showed good internal consistency, with Cronbach's α of 0.77 for total HSLC and 0.70, 0.83 and 0.87, for LOC-P, LOC-C and LOC-I, respectively. LOC-C correlated with headache frequency and headache intensity. Along with headache intensity, depression and pain catastrophizing, LOC-I accounted for 45% of the variance (adjusted R2=0.45; F=12.97; p<0.01) in headache-related disability. Conclusions: The Brazilian version of the HSLC is a valid and reliable measure of headache-specific LOC beliefs. It is important to consider the balance between the three LOCs for each individual, instead of interpreting them separately.application/pdfengArquivos de neuro-psiquiatria. São Paulo. Vol. 79, n. 3 (mar. 2021), p. 222-228Transtornos da cefaleiaEstudos de validaçãoCatastrofizaçãoMigraine disordersValidation studyDepressionAnxietyCatastrophizationWho is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control ScaleQuem está no comando quando tenho uma cefaleia? : versão brasileira de Escala de Lócus de Controle Específica para Cefaleiainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001130656.pdf.txt001130656.pdf.txtExtracted Texttext/plain36650http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232003/2/001130656.pdf.txt2cd497aa951e3ff3ab405766adc4904bMD52ORIGINAL001130656.pdfTexto completo (inglês)application/pdf171967http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232003/1/001130656.pdfde8d5c1d25ba8e89ec7a4572f205a571MD5110183/2320032021-11-20 05:41:49.704931oai:www.lume.ufrgs.br:10183/232003Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T07:41:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Quem está no comando quando tenho uma cefaleia? : versão brasileira de Escala de Lócus de Controle Específica para Cefaleia
title Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
spellingShingle Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
Vieira, Rebeca Veras de Andrade
Transtornos da cefaleia
Estudos de validação
Catastrofização
Migraine disorders
Validation study
Depression
Anxiety
Catastrophization
title_short Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
title_full Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
title_fullStr Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
title_full_unstemmed Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
title_sort Who is in charge when I have a headache? : Brazilian version of the Headache-Specific Locus of Control Scale
author Vieira, Rebeca Veras de Andrade
author_facet Vieira, Rebeca Veras de Andrade
Kowacs, Fernando
Londero, Renata Gomes
Barea, Liselotte Menke
Grassi, Vanise
Rodrigues, Luiz Eduardo Barcellos
Santos, Eduardo Pacheco
Gomes, William Barbosa
Gauer, Gustavo
author_role author
author2 Kowacs, Fernando
Londero, Renata Gomes
Barea, Liselotte Menke
Grassi, Vanise
Rodrigues, Luiz Eduardo Barcellos
Santos, Eduardo Pacheco
Gomes, William Barbosa
Gauer, Gustavo
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vieira, Rebeca Veras de Andrade
Kowacs, Fernando
Londero, Renata Gomes
Barea, Liselotte Menke
Grassi, Vanise
Rodrigues, Luiz Eduardo Barcellos
Santos, Eduardo Pacheco
Gomes, William Barbosa
Gauer, Gustavo
dc.subject.por.fl_str_mv Transtornos da cefaleia
Estudos de validação
Catastrofização
topic Transtornos da cefaleia
Estudos de validação
Catastrofização
Migraine disorders
Validation study
Depression
Anxiety
Catastrophization
dc.subject.eng.fl_str_mv Migraine disorders
Validation study
Depression
Anxiety
Catastrophization
description Introdução: O lócus de controle específico para a dor de cabeça (LOC) refere-se às crenças dos indivíduos acerca de seu controle sobre o início, o curso e as consequências das dores de cabeça. As crenças sobre LOC têm sido associadas à depressão, às estratégias de enfrentamento, à incapacidade relacionada às dores de cabeça e aos resultados do tratamento. Objetivo: Testar a adaptação transcultural e as propriedades psicométricas de uma versão brasileira da Escala de Lócus de Controle Específico para Dor de Cabeça (HSLC). Método: Cento e trinta e quatro pacientes ambulatoriais com enxaqueca completaram a HSLC e medidas de sintomas psicopatológicos, catastrofização da dor, depressão, ansiedade, qualidade de vida e incapacidade relacionada à dor de cabeça. Resultados: A estrutura de 3 fatores da HSLC (LOC-P, LOC-C e LOC-I) foi confirmada na amostra brasileira. O instrumento demonstrou boa consistência interna, com α de Cronbach de 0,77 para HSLC total e de 0,70, 0,83 e 0,87 para LOC-P, LOC-C e LOC-I, respectivamente. LOC-C correlacionou-se com a frequência e a intensidade da dor de cabeça. Acompanhado de intensidade da dor de cabeça, depressão e catastrofização da dor, o LOC-I foi responsável por 45% da variância (R2 ajustado=0,45; F=12,97; p<0,01) na incapacidade relacionada à dor de cabeça. Conclusões: A versão brasileira da HSLC é uma medida válida e confiável de crenças de LOC específicas para dor de cabeça. É importante considerar o equilíbrio entre os três LOCs para cada indivíduo, em vez de interpretá-los separadamente.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-11-19T04:31:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/232003
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0004-282X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001130656
identifier_str_mv 0004-282X
001130656
url http://hdl.handle.net/10183/232003
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria. São Paulo. Vol. 79, n. 3 (mar. 2021), p. 222-228
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232003/2/001130656.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232003/1/001130656.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 2cd497aa951e3ff3ab405766adc4904b
de8d5c1d25ba8e89ec7a4572f205a571
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225042811420672