Melanoma amelanótico em cães: estudo retrospectivo de 35 casos (2004-2010) e caracterização imuno-histoquímica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rolim, Veronica Machado
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/38715
Resumo: Melanomas malignos são tumores agressivos de melanócitos que ocorre em cães, acometendo principalmente a cavidade oral e junção mucocutânea. Este tipo de neoplasma pode apresentar diversos graus de pigmentação melânica, chegando a casos de total ausência. Os arquivos de biópsia do período de 2004 a 2010 foram revisados e levantados os casos de neoplasias melanocíticas em cães. Realizaram-se estudo retrospectivo de 35 casos de melanoma amelanótico (MA) e caracterização pela imunohistoquímica (IHQ). As principais raças acometidas foram o Poodle, Dachshund e Cocker, mas o maior número de casos foi observado em caninos sem raça definida (SRD). A idade média dos animais foi de 10,7 anos (5 a 18 anos) e não houve predileção por sexo. As localizações do neoplasma foram cavidade oral (57,1%), dígitos (17,1%), orelha (5,8%), prepúcio (2,9%) e pele, nesta sem localização determinada (17,1%). Histologicamente, 40,0% foram classificados como epitelioides, 34,3% mistos e 25,7% fusiformes. Na avaliação IHQ, 86,6% dos casos foram positivos para a vimentina, 70,0% para a proteína S-100 e 56,6% para o melan-A. Os resultados obtidos neste trabalho possibilitam concluir que os cães com MA caracterizavam-se por serem velhos e os mais acometidos eram SRD. A forma celular mais observada foi a epitelioide. Devido a pouca diferenciação desses tumores, ressalta-se ainda a importância da realização do painel imuno-histoquímico, sobretudo da proteína S-100, que pareceu apresentar melhor marcação nos MA que o melan-A.
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