Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Daniela Aparecida Hens
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Winter, Juliana da Silva, Martins, Vera Lúcia Milani, Pilger, Diogo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/264062
Resumo: Introdução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas as características dos pacientes, as conciliações medicamentosas realizadas pelo farmacêutico clínico, as discrepâncias identificadas pelo mesmo (intencionais e não intencionais) e o resultado das intervenções. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomic Therapeutic Chemical (ATC). Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentos omissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa com a adesão médica). Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipe assistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar.
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Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentos omissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa com a adesão médica). Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipe assistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar.Introduction: This study considered medication reconciliations performed on hospital admission of kidney transplant patients and pharmaceutical interventions resulting from this process. Methods: This is a cross-sectional study carried out from July 2018 to July 2019 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The characteristics of the patients, the medication reconciliations performed by the clinical pharmacist, the discrepancies identified by the same (intentional and unintentional) and the result of the interventions were collected. The drugs were classified according to the Anatomic Therapeutic Chemical (ATC). Results: Of the 719 patients monitored by the clinical pharmacist, 175 had medication reconciliation on admission performed, of which 56 had unintentional discrepancies. We found an average of 2.2 missing medications per prescription with a standard deviation of 1.3 medications. In total, 122 pharmaceutical interventions were performed, and in 61.5% there was adherence by the medical team. The therapeutic class with the highest occurrence (43.4%) of unintentional discrepancies was that which acted on the cardiovascular system. The variables observed were gender, number of medications in interventions (both with a significant association with medical adherence), age, length of stay, number of medications in hospitalization and number of medications previously used (the latter without a significant association with medical adherence) . Conclusions: Medication reconciliation prevents possible medication errors, since the identification of unintentional discrepancies in the medical prescription generates signals that are taken by the clinical pharmacist to the assistant team, in order to guarantee the safe and correct use of medications during hospitalization.application/pdfporClinical and biomedical research. Porto Alegre (RS). Vol. 43, n. 1 (2023), p. 30-38Reconciliação de medicamentosTransplante de rimSegurança do pacienteMedication reconciliationPharmaceutical careKidney transplantationPatient safetyPharmaceutical interventionsConciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitárioMedication reconciliation in the admission of kidney transplant patients to university hospital info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001172474.pdf.txt001172474.pdf.txtExtracted Texttext/plain36378http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/264062/2/001172474.pdf.txt15ea37d7608d43caa5c319f0fb0809cfMD52ORIGINAL001172474.pdfTexto completoapplication/pdf661178http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/264062/1/001172474.pdfa7cdcb099df068005446dc407f93f7fbMD5110183/2640622023-08-31 03:31:35.463611oai:www.lume.ufrgs.br:10183/264062Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-31T06:31:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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