Degradação de amoxicilina por Fenton e foto-Fenton
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/127758 |
Resumo: | Diversos compostos farmacêuticos em concentrações variadas são, frequentemente detectados em efluentes de Estações de Tratamento de Esgotos e em habitats aquáticos em todo o mundo. Alguns destes compostos podem causar sérios prejuízos ao meio ambiente mesmo em concentrações da ordem de ng L-1. Entre estes fármacos está a amoxicilina, que vem ganhando atenção, principalmente, por contribuir para o desenvolvimento de organismos resistentes. Neste contexto, o presente trabalho avaliou reações de Fenton e Foto-Fenton na degradação e mineralização de soluções aquosas contendo amoxicilina, através de um planejamento de experimentos. Avaliou-se a influência da radiação, do tempo de reação e das concentrações iniciais de ferro, peróxido de hidrogênio e amoxicilina. O regime de operação foi em bateladas conduzidas em um reator de vidro. A degradação da amoxicilina foi acompanhada por cromatografia líquida de alta eficiência e a mineralização foi determinada pela análise de carbono orgânico total (COT). A eficiência de mineralização foi analisada estatisticamente, onde se obervou que a intensidade da radiação e as concentrações da amoxicilina, de Fe II e de H2O2, são fatores significativos nos processos estudados, sendo que quanto menores estes valores, melhores foram os resultados. A concentração de amoxicilina foi variada de 20 mg L-1 a 60 mg L-1, o H2O2 foi variado de 50 mg L-1 a 150 mg L-1, e o Fe II, de 5 mg L-1 a 15 mg L-1. Para todas as combinações estudadas, a degradação completa da amoxicilina ocorreu antes dos 5 minutos de reação, e o melhor resultado de COT ocorreu em 15 minutos, com 40% de mineralização, no processo de Fenton. |
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