Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Masiero, Marcos Paulo Bienert
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/187417
Resumo: O número de provas e de participantes de provas de corrida tem aumentado nos últimos anos, e aliado a isto vem crescendo o número de eventos com inclinações. Em provas planas normalmente é empregado uma estratégia de prova em U, onde o atleta inicia e termina a prova em velocidade superior à velocidade média, mas pouco se sabe sobre estratégias de prova de corrida com inclinações. Portanto, este estudo procurou investigar qual é a melhor estratégia de prova em terreno inclinado. Para isso foram selecionados 14 atletas do sexo masculino, com experiência em corrida, que realizaram um teste de 5km plano, e pista de atletismo, e 5km inclinado (7%) consistindo em 5 voltas de 500m de subida e 500m de descida. Para avaliar o efeito da estratégia de prova foi utilizado o desempenho relativo (Drel), sendo o coeficiente entre o desempenho em plano horizontal (Dhor) e o desempenho inclinado (Dinc). Além disso, foram avaliados o tempo de subida absoluto (Tsub) e relativo (Tsub%) assim como o tempo de descida absoluto (Tdesc) e relativo (Tdesc%) bem como a frequência cardíaca de subida (FCsub) e descida (FCdesc). Os dados foram correlacionados através da correlação linear de Pearson e comparados através de um teste t independente após dois grupos serem separados em desempenho superior e inferior de Drel. Foram encontradas correlações significativas (P < 0,05), entre a Drel e as variáveis Dhor (r=-0,445), Dinc (r=0,395), Tsub% (r=-0,603), Tdesc (r=0,592) e Tdesc% (r=0,603). As demais variáveis não se relacionaram com a Drel. Foi verificado que não houve diferença estatisticamente significativa entre os estratos de desempenho para todas as variáveis analisadas, entretanto os sujeitos com Drel superior apresentaram um comportamento de velocidade ondulatória, enquanto os sujeitos de Drel inferior mantiveram uma velocidade mais constante. Sendo assim, conclui-se que é importante adotar uma estratégia de realizar as subidas com menor intensidade, visando uma maior velocidade nas descidas, além de mostrar que para atletas com bom desempenho no plano horizontal é mais difícil de manter a velocidade na prova inclinada.
id UFRGS-2_08f9454966f79d075c7be84c427a6372
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187417
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Masiero, Marcos Paulo BienertPeyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre2018-12-27T04:05:11Z2018http://hdl.handle.net/10183/187417001082660O número de provas e de participantes de provas de corrida tem aumentado nos últimos anos, e aliado a isto vem crescendo o número de eventos com inclinações. Em provas planas normalmente é empregado uma estratégia de prova em U, onde o atleta inicia e termina a prova em velocidade superior à velocidade média, mas pouco se sabe sobre estratégias de prova de corrida com inclinações. Portanto, este estudo procurou investigar qual é a melhor estratégia de prova em terreno inclinado. Para isso foram selecionados 14 atletas do sexo masculino, com experiência em corrida, que realizaram um teste de 5km plano, e pista de atletismo, e 5km inclinado (7%) consistindo em 5 voltas de 500m de subida e 500m de descida. Para avaliar o efeito da estratégia de prova foi utilizado o desempenho relativo (Drel), sendo o coeficiente entre o desempenho em plano horizontal (Dhor) e o desempenho inclinado (Dinc). Além disso, foram avaliados o tempo de subida absoluto (Tsub) e relativo (Tsub%) assim como o tempo de descida absoluto (Tdesc) e relativo (Tdesc%) bem como a frequência cardíaca de subida (FCsub) e descida (FCdesc). Os dados foram correlacionados através da correlação linear de Pearson e comparados através de um teste t independente após dois grupos serem separados em desempenho superior e inferior de Drel. Foram encontradas correlações significativas (P < 0,05), entre a Drel e as variáveis Dhor (r=-0,445), Dinc (r=0,395), Tsub% (r=-0,603), Tdesc (r=0,592) e Tdesc% (r=0,603). As demais variáveis não se relacionaram com a Drel. Foi verificado que não houve diferença estatisticamente significativa entre os estratos de desempenho para todas as variáveis analisadas, entretanto os sujeitos com Drel superior apresentaram um comportamento de velocidade ondulatória, enquanto os sujeitos de Drel inferior mantiveram uma velocidade mais constante. Sendo assim, conclui-se que é importante adotar uma estratégia de realizar as subidas com menor intensidade, visando uma maior velocidade nas descidas, além de mostrar que para atletas com bom desempenho no plano horizontal é mais difícil de manter a velocidade na prova inclinada.The number of running events has increased in recent years, and along with this increased the number of events with slopes. In flat races, a U-test strategy is usually employed, where initial and final phases of the race at speed higher than the average, nevertheless the race strategies at hilly courses remain unknown. Therefore, this study ought to investigate which is the best race strategy on sloping terrain. For this purpose, 14 well-trained male runners were recruited to perform a 5km flat test on a track, and 5km inclined (7%) consisting of 5 laps of 500m of ascent and 500m of descent. In order to evaluate the effect of the test strategy, the relative performance (Drel) was used, being the coefficient between the horizontal plane performance (Dhor) and the inclined performance (Dinc), in addition to the absolute (Tsub) and relative time (Tsub%) as well as the absolute (Tdesc) relative (Tdesc%) time of descent. The heart rate of ascent (FCsub) and descent (FCdesc) were measured too. Data were correlated through Pearson's linear correlation and compared through an independent t-test after the group being separated into superior and inferior Drel performance. Significant correlations were found between Drel and the variables Dhor (r = -0.445), Dinc (r = 0.395), Tsub% (r = -0.603), Tdesc (r = 0.592) and Tdesc% (r = 0.603). The other variables were not related to Drel. It was verified that there was no statistically significant difference between the performance strata for all variables analyzed. However, subjects with superior Drel presented a variable velocity behavior, while subjects with lower Drel maintained a more constant velocity. Thus, it is concluded that it is important to adopt a strategy of performing the climbs with less intensity, aiming at a greater speed in the descents, besides showing that for athletes with good performance in the horizontal plane it is more difficult to maintain the speed on the slope.application/pdfporCorridaPerformanceEficiênciaPerformanceStrategyUphillDownhillEstratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2018Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001082660.pdf.txt001082660.pdf.txtExtracted Texttext/plain70240http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187417/2/001082660.pdf.txt378a56929d5714b0cc65650f6317c418MD52ORIGINAL001082660.pdfTexto completoapplication/pdf869900http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187417/1/001082660.pdfb14720a97b8210011b71d1d9f8f1381cMD5110183/1874172019-10-18 03:53:54.908993oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187417Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-10-18T06:53:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
title Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
spellingShingle Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
Masiero, Marcos Paulo Bienert
Corrida
Performance
Eficiência
Performance
Strategy
Uphill
Downhill
title_short Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
title_full Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
title_fullStr Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
title_full_unstemmed Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
title_sort Estratégia de prova de corrida de 5km com inclinações e sua relação com o desempenho
author Masiero, Marcos Paulo Bienert
author_facet Masiero, Marcos Paulo Bienert
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Masiero, Marcos Paulo Bienert
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
contributor_str_mv Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
dc.subject.por.fl_str_mv Corrida
Performance
Eficiência
topic Corrida
Performance
Eficiência
Performance
Strategy
Uphill
Downhill
dc.subject.eng.fl_str_mv Performance
Strategy
Uphill
Downhill
description O número de provas e de participantes de provas de corrida tem aumentado nos últimos anos, e aliado a isto vem crescendo o número de eventos com inclinações. Em provas planas normalmente é empregado uma estratégia de prova em U, onde o atleta inicia e termina a prova em velocidade superior à velocidade média, mas pouco se sabe sobre estratégias de prova de corrida com inclinações. Portanto, este estudo procurou investigar qual é a melhor estratégia de prova em terreno inclinado. Para isso foram selecionados 14 atletas do sexo masculino, com experiência em corrida, que realizaram um teste de 5km plano, e pista de atletismo, e 5km inclinado (7%) consistindo em 5 voltas de 500m de subida e 500m de descida. Para avaliar o efeito da estratégia de prova foi utilizado o desempenho relativo (Drel), sendo o coeficiente entre o desempenho em plano horizontal (Dhor) e o desempenho inclinado (Dinc). Além disso, foram avaliados o tempo de subida absoluto (Tsub) e relativo (Tsub%) assim como o tempo de descida absoluto (Tdesc) e relativo (Tdesc%) bem como a frequência cardíaca de subida (FCsub) e descida (FCdesc). Os dados foram correlacionados através da correlação linear de Pearson e comparados através de um teste t independente após dois grupos serem separados em desempenho superior e inferior de Drel. Foram encontradas correlações significativas (P < 0,05), entre a Drel e as variáveis Dhor (r=-0,445), Dinc (r=0,395), Tsub% (r=-0,603), Tdesc (r=0,592) e Tdesc% (r=0,603). As demais variáveis não se relacionaram com a Drel. Foi verificado que não houve diferença estatisticamente significativa entre os estratos de desempenho para todas as variáveis analisadas, entretanto os sujeitos com Drel superior apresentaram um comportamento de velocidade ondulatória, enquanto os sujeitos de Drel inferior mantiveram uma velocidade mais constante. Sendo assim, conclui-se que é importante adotar uma estratégia de realizar as subidas com menor intensidade, visando uma maior velocidade nas descidas, além de mostrar que para atletas com bom desempenho no plano horizontal é mais difícil de manter a velocidade na prova inclinada.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-27T04:05:11Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/187417
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001082660
url http://hdl.handle.net/10183/187417
identifier_str_mv 001082660
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187417/2/001082660.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187417/1/001082660.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 378a56929d5714b0cc65650f6317c418
b14720a97b8210011b71d1d9f8f1381c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447233099726848