Diagnóstico citológico de neoplasias hepatobiliares em cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV-UFRGS) no período de 2005 a 2010
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/38713 |
Resumo: | As neoplasias hepáticas são raras em cães, porém os tumores primários e metastáticos constituem causa significativa de hepatopatias em cães. Neste sentido, foi realizado um estudo retrospectivo sobre a incidência de neoplasias hepáticas em cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS), durante o período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010. A ênfase foi dada ao diagnóstico citológico, por tratar-se de um exame amplamente utilizado na rotina dessa instituição. A coleta das amostras para o diagnóstico foi realizada através da biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF) guiada por ultrassom. De um total de 5477 diagnósticos citológicos realizados no período deste estudo, 62 (1,13%) eram referentes a neoplasias hepáticas em cães e destes, 40 (64,5%) foram incluídos no estudo. O colangiocarcinoma foi o mais diagnosticado com 37,5% dos casos, seguido do carcinoma hepatocelular com 26,5%. Demais neoplasias diagnosticadas foram metástase de carcinoma (10%), hepatoma (7,5%), tumor mesenquimal maligno (7,5%), carcinoma de origem indeterminada (5%), linfoma (2,5%) e adenoma de ductos biliares (2,5%). As fêmeas totalizaram 72,5% e os machos 27,5%. Cães adultos foram responsáveis por 27,5% dos casos, enquanto 72,5% ocorreram em cães idosos. Os sinais clínicos mais comuns foram distensão abdominal, emagrecimento progressivo e ascite. As alterações laboratoriais mais encontradas foram anemia e leucocitose, além de elevação da ALT e FA. As alterações hepáticas mais frequentes identificadas no exame ultrassonográfico foram hepatomegalia em 27,5% dos cães, presença de líquido livre anecogênico em 27,5%, manchas heterogêneas e hipoecogênicas em 32,5% e parênquima heterogêneo em 32,5%. Quanto ao exame radiográfico de tórax 21% apresentaram imagem compatível com metástase pulmonar. A citologia forneceu informações úteis para o diagnóstico confirmatório de neoplasias hepáticas em 64,5% dos pacientes que apresentavam alterações nos exames complementares e dessa forma, a terapêutica pode ser estabelecida sem necessidade de procedimentos mais invasivos. |
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Teixeira, LiégeGerardi, Daniel GuimarãesAraújo, Ana Cristina Pacheco de2012-04-04T01:22:00Z2011http://hdl.handle.net/10183/38713000794236As neoplasias hepáticas são raras em cães, porém os tumores primários e metastáticos constituem causa significativa de hepatopatias em cães. Neste sentido, foi realizado um estudo retrospectivo sobre a incidência de neoplasias hepáticas em cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS), durante o período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010. A ênfase foi dada ao diagnóstico citológico, por tratar-se de um exame amplamente utilizado na rotina dessa instituição. A coleta das amostras para o diagnóstico foi realizada através da biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF) guiada por ultrassom. De um total de 5477 diagnósticos citológicos realizados no período deste estudo, 62 (1,13%) eram referentes a neoplasias hepáticas em cães e destes, 40 (64,5%) foram incluídos no estudo. O colangiocarcinoma foi o mais diagnosticado com 37,5% dos casos, seguido do carcinoma hepatocelular com 26,5%. Demais neoplasias diagnosticadas foram metástase de carcinoma (10%), hepatoma (7,5%), tumor mesenquimal maligno (7,5%), carcinoma de origem indeterminada (5%), linfoma (2,5%) e adenoma de ductos biliares (2,5%). As fêmeas totalizaram 72,5% e os machos 27,5%. Cães adultos foram responsáveis por 27,5% dos casos, enquanto 72,5% ocorreram em cães idosos. Os sinais clínicos mais comuns foram distensão abdominal, emagrecimento progressivo e ascite. As alterações laboratoriais mais encontradas foram anemia e leucocitose, além de elevação da ALT e FA. As alterações hepáticas mais frequentes identificadas no exame ultrassonográfico foram hepatomegalia em 27,5% dos cães, presença de líquido livre anecogênico em 27,5%, manchas heterogêneas e hipoecogênicas em 32,5% e parênquima heterogêneo em 32,5%. Quanto ao exame radiográfico de tórax 21% apresentaram imagem compatível com metástase pulmonar. A citologia forneceu informações úteis para o diagnóstico confirmatório de neoplasias hepáticas em 64,5% dos pacientes que apresentavam alterações nos exames complementares e dessa forma, a terapêutica pode ser estabelecida sem necessidade de procedimentos mais invasivos.Hepatic neoplams are uncommon in dogs, but primary and metastatic tumors are responsible for many hepatobiliary disease. In this direction, a retrospective study was performed to evaluate the incidence of liver neoplasm in dogs examined at Veterinary Clinical Hospital of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, from January 2005 to December 2010. The emphasis was given to cytologic evaluation, because it is a useful tool in the routine of this institution. The sample collect was made by ultrasound-guided fine-needle aspiration. The reports of 5477 cytological examinations were reviewed; from theses, 62 (1,13%) cases were diagnosed as liver neoplasm in dogs and 40 (64,5%) cases were included in this study. The colangiocarcinoma was the most common tumor (37,5%), followed by hepatocellular carcinoma (26,5%). Other tumors were metastatic carcinoma (10%), hepatoma (7,5%), malignant mesenchymal tumor (7,5%), carcinoma of unknown origin (5%), lymphoma (2,5%) and bile duct adenoma (2,5%). Female dogs were most common (72,5%) than male dogs (27,5%). Adult dogs were (27,5%) but the most cases were in older dogs (72,5%). The most common clinical signs reported were abdominal distention, weight loss and ascites. Hematologic and biochemical changes were anemia, leukocitosis, elevated liver enzymes like alanine transferase and alkaline phosphatase. Ultrasound changes reported were hepatomegaly (27,5%), ascites (27,5%), heterogeneous and hypoechoic masses (32,5%), heterogeneous parenchyma (32,5%). Thoracic radiographs in 21% cases revealed pulmonary metastasis. The citology provides useful information for the diagnosis of hepatobiliary neoplasms in 64,5% of the pacients with alterations in the complementary exams and the treatment could be estabilished without any invasive procedures.application/pdfporOncologia veterinariaNeoplasias : Doenca animalCitologia animalFígado : LesõesCães : Doenças : DiagnósticoOncologyNeoplasmaLiverCytologyDogDiagnóstico citológico de neoplasias hepatobiliares em cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV-UFRGS) no período de 2005 a 2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2011/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000794236.pdf000794236.pdfTexto completoapplication/pdf955162http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38713/1/000794236.pdfb2b2f07367b045738be7b0ba88ed9e00MD51TEXT000794236.pdf.txt000794236.pdf.txtExtracted Texttext/plain118965http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38713/2/000794236.pdf.txtffa0129c81850ee22345d7d0995f0733MD52THUMBNAIL000794236.pdf.jpg000794236.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1031http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38713/3/000794236.pdf.jpg62b3703fd3f4c8517ac94c3ec4cd4f95MD5310183/387132018-10-10 08:08:42.817oai:www.lume.ufrgs.br:10183/38713Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:08:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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