Determinação de centros de cor em fibras de TiO2 e de TiO2 contendo percursores de tungstênio usando o sistema CieLa*b*

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luana Góes Soares da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Alves, Annelise Kopp
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/242048
Resumo: Propriedades ópticas dizem respeito à resposta de um material à interação com radiação eletromagnética, por exemplo, luz ultravioleta e visível, calor, raios X, ondas de rádio, raios gama e radiação infravermelha. Cada uma dessas variedades se distingue pela frequência de oscilação dos campos. A luz visível se concentra numa pequena região do espectro eletromagnético, mais especificamente na faixa que fica entre 0,4 μm a 0,7 μm. A radiação próxima ao limite inferior tem aparência violeta e radiação próxima ao limite maior tem aparência avermelhada. Quando a luz interage com um sólido, uma parte da radiação é transmitida através do meio, uma parte é absorvida e uma parte é refletida na interface. Materiais capazes de transmitir a luz com pouca absorção e reflexão são transparentes. Materiais capazes de transmitir luz, mas de maneira difusa, dispersa no interior do material, são translúcidos e materiais opacos são impenetráveis à transmissão de luz visível. A absorção ou emissão de radiação eletromagnética pode estar ligada a transições de elétrons, que ocorre devido a existência de diferentes estados entre níveis de energia. Neste trabalho, examinamos a percepção visual das diferentes cores, quando da mistura de percursores de tungstênio (H2WO4 e Na2WO4.2H2O) com o TiO2. As fibras de TiO2, TiO2/WO3 e de TiO2/Na2WO4.2H2O foram obtidas por electrospinning e, caracterizadas por difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e testes colorimétricos. Os resultados apontam que as propriedades ópticas foram influenciadas pela temperatura de calcinação e intensificaram a absorção de luz pelas fibras.
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