Por uma estética do atrito — a função utópica de um memorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/214652 |
Resumo: | Este texto parte de uma ideia proposta pela pesquisadora portuguesa Silvina Rodrigues Lopes em seu livro “Literatura — defesa do atrito” de pensar a literatura numa certa função de counter-image, abrindo espaços inéditos de pensamento. Desenvolvo uma reflexão sobre a função dos memoriais e sua relação com as utopias. Proponho a ideia do que nomeei como memoriais minimalistas. O Brasil carece de memoriais. Por esta razão, é fundamental evocar a força de resistência de alguns que não fecham os olhos e bocas diante do horror. Se temos ainda alguma esperança de um futuro certamente ela se deve aqueles que não abandonam seus mortos e cuidam das narrativas que ficaram interrompidas. Este texto traz alguns exemplos nesta direção. |
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Sousa, Edson Luiz Andre de2020-11-05T04:07:15Z20202183-7198http://hdl.handle.net/10183/214652001118159Este texto parte de uma ideia proposta pela pesquisadora portuguesa Silvina Rodrigues Lopes em seu livro “Literatura — defesa do atrito” de pensar a literatura numa certa função de counter-image, abrindo espaços inéditos de pensamento. Desenvolvo uma reflexão sobre a função dos memoriais e sua relação com as utopias. Proponho a ideia do que nomeei como memoriais minimalistas. O Brasil carece de memoriais. Por esta razão, é fundamental evocar a força de resistência de alguns que não fecham os olhos e bocas diante do horror. Se temos ainda alguma esperança de um futuro certamente ela se deve aqueles que não abandonam seus mortos e cuidam das narrativas que ficaram interrompidas. Este texto traz alguns exemplos nesta direção.This text evokes an idea proposed by the Portuguese researcher Silvina Rodrigues Lopes in her book “Literature — defense of friction” where she proposes to think literature in a certain counter-image function, opening new spaces of thought. I develop a reflection on the function of memorials and their relationship to utopias. I propose the idea of what I named as minimalist memorials. Brazil lacks memorials. For this reason, it is essential to evoke the resistance of some who do not close their eyes and mouths in the face of horror. If we still have any hope of a future, it is certainly due to those who do not abandon their dead and take care of the narratives that have been interrupted. This text gives some examples in this direction.application/pdfporRevista de comunicação e linguagens. Lisboa. No. 52 (2020), p. 37-48.MemorialUtopiaTestemunhoLiteraturaArtes visuaisMemorialsUtopiaTestimonyLiteratureVisual ArtsPor uma estética do atrito — a função utópica de um memorialFor an aesthetic of friction — the utopian function of a memorial Estrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001118159.pdf.txt001118159.pdf.txtExtracted Texttext/plain25018http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/214652/2/001118159.pdf.txt7792ea4ea3cc69ddff2c11b26addc106MD52ORIGINAL001118159.pdfTexto completoapplication/pdf2197399http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/214652/1/001118159.pdfca6db333582151f533195f41c088a932MD5110183/2146522020-11-06 05:09:32.861395oai:www.lume.ufrgs.br:10183/214652Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-11-06T07:09:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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