Avaliação do teste Carbapenem Inactivation Method (CIM) na detecção de carbapenemases em Enterobactérias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/158106 |
Resumo: | Introdução: O aparecimento de cepas multirresistentes em enterobactérias é cada vez mais frequente e tem sido motivo de preocupação em hospitais e instituições de saúde por todo o mundo, devido às opções terapêuticas restritas. Por isso metodologias precisas, rápidas e confiáveis são necessárias para a detecção dessas carbapenemases. Este trabalho teve como objetivo avaliar um teste fenotípico: Carbapenem Inactivação Method (CIM), que foi desenvolvido para detectar a atividade carbapenemase em bacilos gram-negativos no prazo de oito horas. Método: Um total de 29 isolados positivos para carbapenemase, e 28 com ausência de genes de resistência aos carabapenemicos, previamente identificados por RT-PCR multiplex, foram testados através da metodologia do CIM e com modificações, incluindo aumento do tempi de contato e adição de zinco. Resultados: Os resultados foram avaliados nos testes modificados. A maioria dos isolados negativos para carbapenemase mostraram resultado esperado, havendo formação de halo de inibição . Para os isolados positivos com genes KPC os testes mostraram resultados adequados, mas aqueles com gene NDM só foram positivos após a adição de zinco. Discussão: Somente com as modificações adicionais (agitação para total imersão do antibiótico na suspensão bacteriana, aumento do tempo de contato do meropenem com a bactéria e adição de zinco na suspensão de bactérias do tipo metalo-β-lactameses) é que obtivemos os resultados esperados. Conclusão: Este estudo mostrou que o CIM é um método simples e prático mas não pode ser considerado rápido para detecção de carbapenemases, porque necessita de pelo menos 8 a 10 h para obter o resultado, devido aos períodos de incubação para ação do antibiótico e crescimento da E.coli no teste. |
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Siqueira, Carolina GomesFreitas, Ana Lucia Peixoto deBarth, Afonso Luis2017-05-17T02:36:42Z2016http://hdl.handle.net/10183/158106001020632Introdução: O aparecimento de cepas multirresistentes em enterobactérias é cada vez mais frequente e tem sido motivo de preocupação em hospitais e instituições de saúde por todo o mundo, devido às opções terapêuticas restritas. Por isso metodologias precisas, rápidas e confiáveis são necessárias para a detecção dessas carbapenemases. Este trabalho teve como objetivo avaliar um teste fenotípico: Carbapenem Inactivação Method (CIM), que foi desenvolvido para detectar a atividade carbapenemase em bacilos gram-negativos no prazo de oito horas. Método: Um total de 29 isolados positivos para carbapenemase, e 28 com ausência de genes de resistência aos carabapenemicos, previamente identificados por RT-PCR multiplex, foram testados através da metodologia do CIM e com modificações, incluindo aumento do tempi de contato e adição de zinco. Resultados: Os resultados foram avaliados nos testes modificados. A maioria dos isolados negativos para carbapenemase mostraram resultado esperado, havendo formação de halo de inibição . Para os isolados positivos com genes KPC os testes mostraram resultados adequados, mas aqueles com gene NDM só foram positivos após a adição de zinco. Discussão: Somente com as modificações adicionais (agitação para total imersão do antibiótico na suspensão bacteriana, aumento do tempo de contato do meropenem com a bactéria e adição de zinco na suspensão de bactérias do tipo metalo-β-lactameses) é que obtivemos os resultados esperados. Conclusão: Este estudo mostrou que o CIM é um método simples e prático mas não pode ser considerado rápido para detecção de carbapenemases, porque necessita de pelo menos 8 a 10 h para obter o resultado, devido aos períodos de incubação para ação do antibiótico e crescimento da E.coli no teste.Introduction: The emergence of multiresistant strains of Enterobacteriaceae is increasingly common and has been a concern in hospitals and healthcare facilities worldwide due to limited treatment options. So accurate, fast and reliable methods are needed to detect these carbapenemases. This work aimed to evaluate a phenotypic test: carbapenems Inactivation Method (CIM), which was developed to detect carbapenemase activity in gram-negative bacilli within eight hours. Method: A total of 29 isolates positive for carbapenemase, and 28 isolates with no resistance genes, previously identified by RT-PCR multiplex were tested by CIM methodology and additional modifications such as increase of incubation and adiction of zinc. Results: The results were evaluated in the modified test. Most negative isolates for carbapenemase showed expected result, the formation of inhibition zone. Positive isolates with KPC genes gave expected results but those with NDM requires zinc to antibiotic degradation. Discussion: Only with additional modifications (agitation for full antibiotic immersion in the bacterial suspension, increased meropenem contact time with the bacteria and addition of zinc in the suspension of bacteria of metallo-β-lactameses type) is that we obtained the expected result. . Conclusion: This study demonstrated that MIF is a simple and convenient method but can not be considered fast to carbapenemases detection, because it requires at least 8 to 10 hours to obtain results due to the incubation period for the antibiotic and growth action E. coli the test.application/pdfporFarmáciaCarbapenemasesCarbapenemsResistanceCIMEnterobacteriaceae meropeneAvaliação do teste Carbapenem Inactivation Method (CIM) na detecção de carbapenemases em Enterobactériasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de FarmáciaPorto Alegre, BR-RS2016Farmáciagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001020632.pdf001020632.pdfTexto completoapplication/pdf408258http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158106/1/001020632.pdf1ea5c95ba3f89ceee58e0b419128556eMD51TEXT001020632.pdf.txt001020632.pdf.txtExtracted Texttext/plain37538http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158106/2/001020632.pdf.txtfe3b683e5544ffc96d65ac1e230771c2MD52THUMBNAIL001020632.pdf.jpg001020632.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1080http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158106/3/001020632.pdf.jpg7dc1b03c4674dc60958311d77db6be15MD5310183/1581062018-10-30 08:06:56.23oai:www.lume.ufrgs.br:10183/158106Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-30T11:06:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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