Avaliação da frequência de lesões de origem não endodôntica em região periapical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/214729 |
Resumo: | Frente a uma agressão, o orgão pulpar apresenta reações inflamatórias ou degenerativas, evoluindo para a completa cessação dos processos metabólicos do tecido pulpar. Caso não removido o agente agressor, os produtos tóxicos bacterianos e da decomposição tecidual irão acometer a região periapical, dando início à alterações. As periapicopatias de maior incidência são a pericementite, granuloma, abscesso e cisto periapical. No entanto, outras patologias podem manifestar-se na região perirradicular dos elementos dentários, sem relação etiológica com a necrose pulpar. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de lesões de origem não endodôntica em região periapical diagnosticados pelo laboratório de Patologia Bucal da UFRGS em um período de 12 anos. De um total de 1740 lesões periapicais a mais prevalente foi o abcesso periapical (47,7%), quanto às 25 lesões de origem não endodônticas, houve prevalência pelo ceratocisto odontogênico (20%). Ao comparar cada variável estudada em relação ao diagnóstico final (lesões periapicais e lesões não periapicais), encontrou-se relação estatisticamente signficativa quanto ao tamanho da lesão (p=0,000) e tempo de evolução (p=0,021). Observou-se também que a maioria dos indivíduos eram do sexo feminino, com idade entre 31 a 60 anos. Houve prevalência por lesões de tamanho menores entre 0 a 0,5 cm localizadas na região posterior e inferior, com ausência de sintomatologia e sem informação quanto ao tempo de evolução. As lesões de origem não endodôntica são menos encontradas do que as originadas de uma necrose pulpar, no entanto, é imprescindível a realização de exame histopatológico de lesões periapicais para um diagnóstico definitivo e estabelecimento de um tratamento mais adequado para o paciente. |
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Vieira, Rúbia da RochaScarparo, Roberta Kochenborger2020-11-06T04:09:47Z2018http://hdl.handle.net/10183/214729001080498Frente a uma agressão, o orgão pulpar apresenta reações inflamatórias ou degenerativas, evoluindo para a completa cessação dos processos metabólicos do tecido pulpar. Caso não removido o agente agressor, os produtos tóxicos bacterianos e da decomposição tecidual irão acometer a região periapical, dando início à alterações. As periapicopatias de maior incidência são a pericementite, granuloma, abscesso e cisto periapical. No entanto, outras patologias podem manifestar-se na região perirradicular dos elementos dentários, sem relação etiológica com a necrose pulpar. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de lesões de origem não endodôntica em região periapical diagnosticados pelo laboratório de Patologia Bucal da UFRGS em um período de 12 anos. De um total de 1740 lesões periapicais a mais prevalente foi o abcesso periapical (47,7%), quanto às 25 lesões de origem não endodônticas, houve prevalência pelo ceratocisto odontogênico (20%). Ao comparar cada variável estudada em relação ao diagnóstico final (lesões periapicais e lesões não periapicais), encontrou-se relação estatisticamente signficativa quanto ao tamanho da lesão (p=0,000) e tempo de evolução (p=0,021). Observou-se também que a maioria dos indivíduos eram do sexo feminino, com idade entre 31 a 60 anos. Houve prevalência por lesões de tamanho menores entre 0 a 0,5 cm localizadas na região posterior e inferior, com ausência de sintomatologia e sem informação quanto ao tempo de evolução. As lesões de origem não endodôntica são menos encontradas do que as originadas de uma necrose pulpar, no entanto, é imprescindível a realização de exame histopatológico de lesões periapicais para um diagnóstico definitivo e estabelecimento de um tratamento mais adequado para o paciente.Faced with an aggression, the pulp organ presents the inflammatory or degenerative reactions, evolving towards the cessation of the metabolic processes of the pulp tissue. If the aggressor agent is not removed, the bacterial toxic products and the tissue decomposition will be accompanied by a periapical region, initiating the alterations. The periapicopathies of higher incidence are pericementite, granuloma, abscess and periapical cyst. However, other pathologies can manifest in the periradicular region of the dental elements, without etiological relation with a pulp necrosis. The objective of this study was to evaluate the frequency of lesions of non-endodontic origin in a periapical region diagnosed by the Oral Pathology Laboratory of UFRGS over a period of 12 years. From a total of 1740, the most prevalent periapical were the periapical abcess (47.7%), as compared to the 25 non-endodontic lesions, who suffered odontogenic keratocysts (20%). The comparison between the variables studied was related to the final diagnosis (periapical lesions and non-periapical striae), it was statistically significant in relation to lesion size (p= 0.000) and evolution time (p= 0.021). The majority of patients were female, aged between 31 and 60 years. There was prevalence of lesions with size between 0 and 0.5 cm in the posterior and inferior regions and with absence of symptoms and no information with the time of evolution. As it can be observed, as non-endodontic lesions of origin are less present than those originating from a pulp necrosis, which makes it essential to perform the histopathological examination of periapical lesions for a definitive diagnosis and to establish a more adequate treatment for the patient.application/pdfporEndodontiaDoenças periodontaisBiópsiaPeriapical lesionsHistopathological examinationAvaliação da frequência de lesões de origem não endodôntica em região periapicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2018especializaçãoCurso de Especialização em Endodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001080498.pdf.txt001080498.pdf.txtExtracted Texttext/plain47821http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/214729/2/001080498.pdf.txt05a96366854828a9f525965dbf8efaf1MD52ORIGINAL001080498.pdfTexto completoapplication/pdf917992http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/214729/1/001080498.pdfb7ad0449a7b112d62cb240fecd835856MD5110183/2147292023-01-22 05:58:32.5258oai:www.lume.ufrgs.br:10183/214729Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-01-22T07:58:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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