Redução da reatividade ao sabor doce em ratas fêmeas juvenis manipuladas no período neonatal : recuperação na fase adulta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benitz, André de Noronha Dantas
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142765
Resumo: Ratos manipulados na fase neonatal apresentam maior consumo de alimento doce na vida adulta, e uma alteração no componente hedônico desse comportamento poderia explicar esses achados. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da manipulação neonatal sobre a reação facial afetiva quando da ingestão de soluções de sacarose em ratos fêmeas juvenis e adultas. Visando avaliar a responsividade na fase pré-púbere e adulta, acompanhando as flutuações hormonais do ciclo estral e avaliando a influência deste sobre o teste. O protocolo de manipulação neonatal foi realizado dos dias 1 a 10 de vida, sendo o dia do nascimento considerado dia 0. Os animais foram colocados em um recipiente dentro de incubadora a 32°C por 10 min/dia, na mesma sala que a mãe, porém, sem contato físico. Foi realizado um teste de reatividade ao sabor, que consiste de filmagens das expressões faciais do animal em resposta a administração oral de solução, foram utilizadas soluções de duas concentrações de sacarose (0,1M e 1M). Os testes foram realizados em duas idades, com animais diferentes, iniciando aos 28 dias e 60 dias. Os resultados revelaram menor responsividade hedônica positiva (quantidade total de protrusões de língua) para animais manipulados de 28 dias para a solução de 0,1M, quando comparados com grupo não-manipulado. Não houve diferença significativa nos demais testes. Adicionalmente, a quantificação da enzima tirosina hidroxilase não revelou diferença significativa, comparando animais manipulados e não-manipulados. Os resultados indicam menor sensibilidade para o sabor doce nos animais manipulados no período neonatal quando testados na fase juvenil, com recuperação desse efeito na fase adulta.
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