Por que choras? O lugar da sensibilidade em uma tribo juvenil contemporânea : os Emos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simão, Angela Schirmer
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/26174
Resumo: Sensível às múltiplas identidades juvenis contemporâneas e ciente da necessidade de problematizá-las, elegi uma das tribos juvenis (os Emos) para colocar em circulação alguns discursos sobre identidade, sexualidade e preconceito. Para tanto, apresento um conciso panorama sobre a temática da juventude, tal como ela tem sido descrita a partir de diferentes discursos, e analiso excertos de conversas estabelecidas entre jovens Emos em duas comunidades do Orkut (Odeio preconceito contra Emo e Um estilo chamado Emo) articulando-os com algumas cenas observadas em lugares freqüentados por tais jovens em Porto Alegre, RS. Detive-me, em especial, na análise daqueles excertos em que as temáticas da sexualidade e do preconceito eram centrais. Isso porque os Emos, por serem associados à emotividade e se dedicarem à produção de um visual específico (e.g., o uso de uma longa franja para meninos, característica-chave do “estilo” Emo), são reiteradamente alvos de desconfiança quanto à sua sexualidade. Assim, não foi difícil encontrar, em inúmeras postagens, relatos em que os jovens Emos desabafavam com seus pares os preconceitos que haviam sofrido tanto em casa quanto nas escolas. Este estudo destaca a necessidade de se prestar atenção às novas identidades presentes no cenário contemporâneo, em especial no que se refere à escola, espaço sócio-cultural que muitas vezes se apresenta como uma arena em que diferentes significados que circulam na sociedade se acirram e são tensionados.
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