Acompanhamento pré-natal de mulheres brancas e negras no Rio Grande do Sul no período de 2016 a 2020

• Autor(a) principal: Hippolyte, Joinice Lineira Oliveira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/267936
• topic: Cuidado pré-natal; Saúde da mulher; Vulnerabilidade em saúde; Prenatal care; Women's health; Health vulnerability

Objetivos: descrever as características do acompanhamento pré-natal de mulheres brancas e negras no Rio Grande do Sul, entre os anos de 2016 e 2020, quanto à idade materna, instrução, estado civil, duração da gestação, tipo de gravidez, grupo de Robson, adequação quantitativa de pré-natal, número de consultas de pré-natal e tipo de parto. Metodologia: estudo descritivo do tipo transversal cuja população compreendeu todas as mulheres brancas e negras que realizaram acompanhamento pré-natal no estado do Rio Grande do Sul, entre 2016 a 2020. Os dados foram caracterizados de acordo com o histórico gestacional do banco de dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). Foi realizada análise descritiva. Resultados: o estudo incluiu 681.822 mulheres, sendo 561.412 (82.33%) mulheres autodeclaradas brancas e 120.410 negras (17,66%). Mais de 11.000 mulheres tiveram suas informações na DNV categorizadas como “ignorada” e “não classificada” e, por isso foram excluídas. Evidenciou-se que nos extremos da participação em consultas pré- natal 5,5% das mulheres brancas e 10,93% das negras realizou de 0 a 3 consultas; 79,61% das brancas e 70,12% das negras realizaram 7 ou mais consultas; 16,09% das brancas e 25,30% das negras realizaram pré-natal “inadequado”; 72,97% das brancas 61,06% das negras realizaram pré-natal “mais que adequado”. E 0,79% das mulheres não realizaram pré-natal”. Quanto ao tipo de nascimento: 65,57% de cesarianas em brancas e 51% das negras. Parto vaginal 34,42% das brancas e 48,99% das negras. Nos extremos da idade materna, 11,11% das gestações em mulheres brancas e 16,56% das gestações em negras de 10 a 19 anos; 0,23% das brancas e 0,17% das negras entre e 45 e 59 anos. Conclusão: Identificaram-se possibilidades de melhoria na atenção à saúde de ambas as populações.