Correlação entre fatores de experiência linguística bilíngue e controle inibitório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157888 |
Resumo: | Não há ainda uma resposta definitiva para o debate quanto à existência da vantagem cognitiva bilíngue nas funções do controle executivo proposta por parte da literatura (BIALYSTOK; BARAC, 2013). Uma revisão bibliográfica pós-2011 (PAAP; JOHNSON; SAWI, 2015) identificou que a maioria das pesquisas que buscam por uma vantagem bilíngue nas funções executivas retorna resultados nulos e que, portanto, tal vantagem não existiria ou apareceria somente em circunstâncias específicas que ainda não foram determinadas. A presente pesquisa exploratória teve por objetivo investigar alguns fatores que podem contribuir para a caracterização dessas circunstâncias específicas. Mais especificamente, este estudo correlacionou fatores de experiência linguística bilíngue com o controle inibitório, uma das três grandes subdivisões das funções executivas (MIYAKE; FRIEDMAN, 2012), medido através do efeito Simon. Descobriu-se que o efeito Simon (medido em tempo de reação), ao contrário do que indicaria a lógica encontrada na literatura da área, se correlacionou positivamente com a quantidade de mixing (mistura de duas ou mais línguas ao se comunicar) que os bilíngues efetuavam. Houve também correlação negativa entre o tempo de reação no efeito Simon e a idade de aquisição média de uma L3. Dessa forma, quanto mais mixing os bilíngues efetuaram e quanto mais cedo eles começaram a utilizar uma L3, menor a sua capacidade de controle inibitório (maior efeito Simon). Tais evidências vão em encontro às concepções acerca da relação entre fatores de experiência linguística e funções executivas. No entanto, são contrárias à literatura anterior, que preveria que o mixing estaria associado a um efeito Simon menor. |
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Koch, Rodrigo AlanFontes, Ana Beatriz Arêas da Luz2017-05-13T02:26:02Z2016http://hdl.handle.net/10183/157888001019991Não há ainda uma resposta definitiva para o debate quanto à existência da vantagem cognitiva bilíngue nas funções do controle executivo proposta por parte da literatura (BIALYSTOK; BARAC, 2013). Uma revisão bibliográfica pós-2011 (PAAP; JOHNSON; SAWI, 2015) identificou que a maioria das pesquisas que buscam por uma vantagem bilíngue nas funções executivas retorna resultados nulos e que, portanto, tal vantagem não existiria ou apareceria somente em circunstâncias específicas que ainda não foram determinadas. A presente pesquisa exploratória teve por objetivo investigar alguns fatores que podem contribuir para a caracterização dessas circunstâncias específicas. Mais especificamente, este estudo correlacionou fatores de experiência linguística bilíngue com o controle inibitório, uma das três grandes subdivisões das funções executivas (MIYAKE; FRIEDMAN, 2012), medido através do efeito Simon. Descobriu-se que o efeito Simon (medido em tempo de reação), ao contrário do que indicaria a lógica encontrada na literatura da área, se correlacionou positivamente com a quantidade de mixing (mistura de duas ou mais línguas ao se comunicar) que os bilíngues efetuavam. Houve também correlação negativa entre o tempo de reação no efeito Simon e a idade de aquisição média de uma L3. Dessa forma, quanto mais mixing os bilíngues efetuaram e quanto mais cedo eles começaram a utilizar uma L3, menor a sua capacidade de controle inibitório (maior efeito Simon). Tais evidências vão em encontro às concepções acerca da relação entre fatores de experiência linguística e funções executivas. No entanto, são contrárias à literatura anterior, que preveria que o mixing estaria associado a um efeito Simon menor.There is yet no definite answer to the debate regarding the existence of a bilingual cognitive advantage in the executive control functions as proposed by part of the literature (BIALYSTOK; BARAC, 2013). A post-2011 review (PAAP; JOHNSON; SAWI, 2015) found that most studies looking for a bilingual advantage in the executive functions yield null results and that, therefore, such advantage may not exist or may appear in specific circumstances that have yet to be determined. This exploratory research aims to investigate some factors that can contribute to the characterization of these specific circumstances. More specifically, the study correlated bilingual linguistic experience factors to inhibitory control, one of the three main subdivisions of the executive functions (MIYAKE; FRIEDMAN, 2012), as measured by the Simon effect. It was found that the Simon effect (measured in response time), differently from what would be expected from reading the literature, correlated negatively to the amount of mixing (of two or more languages while speaking) the bilinguals performed. There was also a negative correlation between response time in the Simon effect and the age of acquisition of a third language. This means that the more mixing the bilinguals performed and the earlier they started using a third language, the lower their inhibitory control ability (bigger Simon effect) was. Such evidences follow the conceptions about the relationship between linguistic experience and executive functions. However, they go in the opposite direction than the one proposed by the previous literature, which would predict mixing to be associated with a smaller Simon effect.application/pdfporControle inibitórioFunções executivasBilingüismoCogniçãoInhibitory controlSimon effectExecutive functionsBilingualismCorrelação entre fatores de experiência linguística bilíngue e controle inibitórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2016Letras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001019991.pdf001019991.pdfTexto completoapplication/pdf764621http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157888/1/001019991.pdf7e2f0dd213373ed61557493cca7fbaedMD51TEXT001019991.pdf.txt001019991.pdf.txtExtracted Texttext/plain116804http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157888/2/001019991.pdf.txt63c3e8189e23849948bb6d10475f1fb2MD52THUMBNAIL001019991.pdf.jpg001019991.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157888/3/001019991.pdf.jpgc13023ae8b0156c2dd3c21c56eca4fd7MD5310183/1578882018-10-29 09:28:10.246oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157888Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T12:28:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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