Depressão pós-parto materna e o envolvimento paterno no primeiro ano do bebê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriel, Marília Reginato
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silva, Milena da Rosa, Portugal, Paula, Piccinini, Cesar Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236331
Resumo: O presente estudo investigou o envolvimento do pai no primeiro ano do bebê no contexto da depressão pós-parto materna (DPP). Foram entrevistados 11 pais (23 a 44 anos), cujas mães apresentavam indicadores de DPP. As entrevistas foram realizadas através de uma análise de conteúdo baseada nas três dimensões do conceito de envolvimento paterno: interação, acessibilidade e responsabilidade. Os resultados revelaram que as interações pai-bebê perpassavam as situações de brincadeira e cuidado. Contudo, os cuidados do bebê eram realizados mais eventualmente e somente com a solicitação da mãe. Também apareceram sentimentos de incompetência e insegurança frente aos cuidados, preocupação com o estado emocional da mãe e com a sua sobrecarga. Os pais também relataram limitações de tempo para auxiliar a mãe nos cuidados com a criança, atribuindo a ela a maior responsabilidade pelo filho. Os resultados sugerem que no contexto da DPP o pai pode também estar fragilizado e pode apresentar dificuldades em suprir as demandas maternas de apoio emocional e instrumental, assim como para se envolver com o bebê.
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