O perfil da massa óssea em médicos : um estudo observacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Alexandre Waszcenko
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Voser, Rogerio da Cunha, Moraes, João Feliz Duarte de, Tavares, Luciana Zaniratti, Schneider, Rodolfo Herberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164961
Resumo: Alterações da massa óssea ocorrem no envelhecimento e estão relacionadas ao estilo de vida, como a atividade física (AF) e atividade ocupacional profissional. Este estudo observacional e transversal tem como objetivo verificar a densidade mineral óssea da coluna lombar e fêmur proximal de 22 médicos do sexo masculino, com idade média de 64,0±4,9 anos. Neste estudo utilizou-se o equipamento DXA HOLOGIC WI software da coluna lombar, colo do fêmur e fêmur total. Utilizou-se o programa estatístico SPSS 18.0 para Windows para realizar a estatística descritiva. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS, sob o número 11/05713. Os resultados mostraram a DMO da coluna lombar de 1,08 ± 0,17 e T-score de 0,04 ± 1,47; no colo do fêmur DMO de 0,74 ± 0,11 e do T-score de -1,33 ± 0,82 e no fêmur total com DMO 0,92 ± 0,10 e do T-score de -0,64 ± 0,70. Destes médicos avaliados 7 (31,8%) apresentaram a classificação dentro da normalidade; 13 (59,1%) com osteopenia e 2 (9,1%) com osteoporose. Estes achados mostram que as profissões que tenham baixo grau de atividade física podem ser um fator predisponente a diminuição da densidade mineral óssea. Para tanto, estes profissionais devem ser estimulados a compensarem com atividades físicas moderadas após a sua jornada de trabalho. Destaca-se que políticas públicas de atividades físicas poderão atingir uma maior parcela da população.
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