Fragilidade em idosos : evidências e fatores de risco para o desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem "Síndrome da fragilidade no idoso" e "Risco para a fragilidade no idoso"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/35955 |
Resumo: | A fragilidade é conceituada como uma síndrome clínica cujos sinais e sintomas são preditores de diversas reações adversas como: hospitalização, declínio funcional, institucionalização e morte. Esta pode ser caracterizada por fraqueza, sensação de cansaço, perda de peso, desnutrição, falta de atividade física e anormalidades na marcha e no equilíbrio, que pode estar associada com a presença de morbidades crônicas não transmissíveis. Essas condições clínicas, acredita-se podem caracterizar diagnósticos de enfermagem específicos da população idosa, tais como as categoria diagnósticas síndrome da fragilidade no idosos e risco para fragilidade no idosos. Trata-se de uma pesquisa caracterizada por apresentar uma abordagem quantitativa do tipo transversal e descritiva, que teve por objetivo geral analisar as evidências e os fatores de risco que possam contribuir para o desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem “síndrome da fragilidade no idoso” e do diagnóstico de enfermagem “risco para fragilidade no idoso”. E como objetivos específicos, identificar o perfil sócio-demográfico, de morbidades preexistentes e morbidades ou motivos de internação, verificar a ocorrência da SFI por meio da Escala de Fragilidade de Edmonton, relacionar o perfil sócio-demográfico, as morbidades preexistentes e morbidades motivos de internação com a presença da SFI, identificar os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes nos sujeitos do estudo, e relacionar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes nos sujeitos do estudo com a ocorrência da SFI. A pesquisa teve como campo de estudo as Unidades de Internação de Clínica Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Grande do Sul. A população compreendeu pacientes idosos com 60 anos ou mais, internados nas unidades campos do estudo. Diante do cálculo amostral, a amostra compreendeu 93 pacientes. Cujos critérios de inclusão: idosos internados nas unidades do campo do estudo com idade igual ou superior a 60 anos; capacidade para manter diálogo adequado aos questionamentos durante a aplicação da Escala de Fragilidade de Edmonton e em condições de deambulação com ou sem auxilio; aceitar participar do estudo. Os critérios de exclusão: pacientes acamados e ou em condições de saúde que o incapacite de manter diálogo adequado aos questionamentos durante a coleta dos dados, não aceitar participar do estudo. No que se refere às questões éticas, foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem-COMPESQ/UFRGS protocolo 005/2010 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o protocolo 100172. Os resultados compreenderam: no que se refere ao perfil sócio-demográfico dos sujeitos do estudo, a idade média foi de 70,6 anos de idade; o sexo predominante foi o masculino 58,1% (54); a cor da pele branca foi a mais freqüente 84,9% (79); vivem com companheiro 57% (53) sujeitos do estudo; possuem religião 94,6% (88) sujeitos do estudo; quanto a escolaridade 80,7% (75) estudaram de 1 a 12 anos; os idosos que recebem em torno de 1 a 2 salários mínimos foi em 75,3% (70) são os que mais apresentaram a SFI; as morbidades preexistentes estiveram presentes em 89,2% (83) dos idosos sujeitos do estudo; as morbidades motivos de internação consistiram-se em um total de 108 doenças. Quanto a ocorrência da SFI por meio da Escala de Fragilidade de Edmonton, 62,4% (58) dos idosos sujeitos do estudo possuem a SFI. Ao relacionar o perfil sócio-demográfico, as morbidades preexistentes e morbidades motivos de internação com a presença da SFI, constata-se que 69,2% (27) das mulheres dentro de um universo de 39 apresentaram a condição clínica SFI; 15% (14) dos 93 idosos da amostra eram não-brancos e destes, 78,6% (11) possuíam a SFI; a SFI esteve presente em 62,3 (47) dos idosos que vivem com companheiro e 62,5% (25) dos idosos sujeitos do estudo que vivem sem companheiro; 61,4% (54) dos idosos com religião apresentaram a SFI; os idosos sujeitos do estudo que estudaram por um período de 1 a 12 anos, correspondem a 82,7% (48) dos idosos que apresentaram a SFI; quanto a renda familiar mensal, identificou-se que os idosos que recebem em torno de 1 a 2 salários mínimos (79,3%) são os que mais apresentaram a SFI; dos 58 sujeitos da amostra com a SFI, 91,4% (53) apresentavam morbidades preexistentes; das 108 enfermidades motivos de internação, 63% (68) estavam presentes em idosos com a SFI. Os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes nos sujeitos do estudo foram: Risco para infecção (29), Padrão respiratório ineficaz (20), Déficit para o autocuidado: banho (17), Dor aguda (17), Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais (13), Déficit no autocuidado: higiene (09) e Integridade tissular prejudicada (09). Os diagnósticos de enfermagem mais frequentes nos idosos sujeitos do estudo com a SFI foram: Eliminação urinária prejudicada em 71,4% (05); Débito cardíaco diminuído em 60% (03); Padrão Respiratório Ineficaz em 75% (15); Confusão aguda em 100% (02); Mobilidade física prejudicada em 83,3% (05); Intolerância a atividade sendo 80% (04); Risco de queda em 50% (02); Déficit no autocuidado: banho com 70,6% (12); Déficit no autocuidado: higiene em 88,9% (08) dos sujeitos; Dor Aguda em 53% (09); Dor crônica em 66,7% (02) sujeitos; Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais em 61,5% (08) dos idosos; Deglutição prejudicada em 100% (01) dos sujeitos da amostra com a SFI; Interação social prejudicada: medo, estando presente em um idoso sujeito da amostra com SFI. Com esse estudo constata-se a importância sobre o tema e a necessidade de maiores pesquisas e conhecimento dos profissionais frente ao assunto. |
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Souto, Gabriela DoebberCrossetti, Maria da Graça Oliveira2012-01-03T01:18:47Z2011http://hdl.handle.net/10183/35955000816454A fragilidade é conceituada como uma síndrome clínica cujos sinais e sintomas são preditores de diversas reações adversas como: hospitalização, declínio funcional, institucionalização e morte. Esta pode ser caracterizada por fraqueza, sensação de cansaço, perda de peso, desnutrição, falta de atividade física e anormalidades na marcha e no equilíbrio, que pode estar associada com a presença de morbidades crônicas não transmissíveis. Essas condições clínicas, acredita-se podem caracterizar diagnósticos de enfermagem específicos da população idosa, tais como as categoria diagnósticas síndrome da fragilidade no idosos e risco para fragilidade no idosos. Trata-se de uma pesquisa caracterizada por apresentar uma abordagem quantitativa do tipo transversal e descritiva, que teve por objetivo geral analisar as evidências e os fatores de risco que possam contribuir para o desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem “síndrome da fragilidade no idoso” e do diagnóstico de enfermagem “risco para fragilidade no idoso”. E como objetivos específicos, identificar o perfil sócio-demográfico, de morbidades preexistentes e morbidades ou motivos de internação, verificar a ocorrência da SFI por meio da Escala de Fragilidade de Edmonton, relacionar o perfil sócio-demográfico, as morbidades preexistentes e morbidades motivos de internação com a presença da SFI, identificar os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes nos sujeitos do estudo, e relacionar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes nos sujeitos do estudo com a ocorrência da SFI. 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No que se refere às questões éticas, foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem-COMPESQ/UFRGS protocolo 005/2010 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o protocolo 100172. Os resultados compreenderam: no que se refere ao perfil sócio-demográfico dos sujeitos do estudo, a idade média foi de 70,6 anos de idade; o sexo predominante foi o masculino 58,1% (54); a cor da pele branca foi a mais freqüente 84,9% (79); vivem com companheiro 57% (53) sujeitos do estudo; possuem religião 94,6% (88) sujeitos do estudo; quanto a escolaridade 80,7% (75) estudaram de 1 a 12 anos; os idosos que recebem em torno de 1 a 2 salários mínimos foi em 75,3% (70) são os que mais apresentaram a SFI; as morbidades preexistentes estiveram presentes em 89,2% (83) dos idosos sujeitos do estudo; as morbidades motivos de internação consistiram-se em um total de 108 doenças. 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No que se refere às questões éticas, foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem-COMPESQ/UFRGS protocolo 005/2010 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o protocolo 100172. Os resultados compreenderam: no que se refere ao perfil sócio-demográfico dos sujeitos do estudo, a idade média foi de 70,6 anos de idade; o sexo predominante foi o masculino 58,1% (54); a cor da pele branca foi a mais freqüente 84,9% (79); vivem com companheiro 57% (53) sujeitos do estudo; possuem religião 94,6% (88) sujeitos do estudo; quanto a escolaridade 80,7% (75) estudaram de 1 a 12 anos; os idosos que recebem em torno de 1 a 2 salários mínimos foi em 75,3% (70) são os que mais apresentaram a SFI; as morbidades preexistentes estiveram presentes em 89,2% (83) dos idosos sujeitos do estudo; as morbidades motivos de internação consistiram-se em um total de 108 doenças. 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