Quimioestratigrafia 87SR/86SR das rochas carbonáticas do grupo Bambuí.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Rosalia Barili da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/66305
Resumo: O Grupo Bambuí cobre extensas áreas do Cráton São Francisco e da borda oriental da Faixa Brasília, e parte da Bacia do São Francisco, onde exsudações de gás são conhecidas e podem ter como rochas geradoras os folhelhos da Formação Sete Lagoas, na base do grupo. As idades do Grupo Bambuí, entretanto, permanecem controversas na literatura devido às dificuldades de datação diretas na sequência. Através de atividades como a localização de lentes de rochas carbonáticas presentes nas formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré, no estado de Minas Gerais, e a amostragem destas rochas para análises, este trabalho propõe a determinação sistemática da composição isotópica de Sr (87Sr/86Sr) ao longo da maior parte da sequência Bambuí e sua comparação com a curva de variação isotópica mundial, com significado geocronológico. os resultados mostraram razões de estrôncio que variam de 0,70714 a 0,70804 para a Formação Sete Lagoas, e de 0,70746 a 0,7082 para a Formação Lagoa do Jacaré. Sua assinatura isotópica com razões de 87Sr/86Sr ascendentes da base para o topo do grupo concorda com o comportamento esperado para o período Ediacarano, sugerindo que a deposição tenha ocorrido entre 630 e 575 Ma. A comparação com a quimioestratigrafia do Grupo Una, correlato do Grupo Bambuí na porção norte-central do Cráton São Francisco, evidencia a diferente gênese entre estas bacias correlatas, com valores descendentes da base para o topo. Estas diferenças estariam relacionadas com os tipos de bacia em que cada grupo foi formado, aporte sedimentar e áreas fonte desses sedimentos.
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