Os desdobramentos das políticas monetária e fiscal na zona do Euro antes e após a crise do Subprime
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/180978 |
Resumo: | A União Monetária Europeia, também conhecida como Zona do Euro, representa o mais avançado processo de integração econômica em nível supranacional experimentado, até então. Apesar de sua criação ser inspirada na teoria das Áreas Monetárias Ótimas (AMO), uma de suas premissas básicas, perfeita mobilidade do fator trabalho, não se faz presente. Dessa maneira, instrumentos que visam à convergência das economias dos membros do Bloco são necessários. A habilidade de uniões monetárias, em condições semelhantes às da Zona do Euro, para apresentar respostas a situações de choques assimétricos é um desafio. A crise financeira internacional (CFI) de 2007-2008 é considerada a maior crise observada em escala global pós-Grande depressão e significou um forte choque para a economia da Zona do Euro. A referida Crise marcou a mudança de postura do Bloco em sua política monetária e em suas diretrizes fiscais em busca de uma retomada do crescimento. Nesse contexto, a questão a ser investigada neste trabalho é se a política monetária e as diretrizes fiscais adotadas pelo Bloco, durante os períodos pré e pós-CFI de 2007-2008, atuaram ativamente para a convergência dos indicadores econômicos de seus países membros, a despeito das substanciais alterações dessas medidas como consequência de contextos econômicos distintos. Adota-se como hipótese que política monetária e as diretrizes fiscais adotadas pela Zona do Euro, anteriores e posteriores à CFI, apesar de terem sofrido alterações, não foram bem-sucedidas em promover a convergência dos indicadores econômicos dos países membros. A fim de investigar essa hipótese, além da Introdução, os dois primeiros capítulos deste trabalho tratarão, respectivamente, de uma revisão literária sobre a teoria das Áreas Monetárias Ótimas, a Zona do Euro e a CFI de 2007-2008. O terceiro capítulo buscará analisar as políticas monetária e fiscal adotadas pelo Bloco nos períodos precedente e posterior à crise e os principais indicadores macroeconômicos apresentados pelos países membros. Por fim, são apresentadas as conclusões. |
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Zaffari Júnior, Marcos AntônioFerrari Filho, Fernando2018-08-08T02:33:04Z2017http://hdl.handle.net/10183/180978001051713A União Monetária Europeia, também conhecida como Zona do Euro, representa o mais avançado processo de integração econômica em nível supranacional experimentado, até então. Apesar de sua criação ser inspirada na teoria das Áreas Monetárias Ótimas (AMO), uma de suas premissas básicas, perfeita mobilidade do fator trabalho, não se faz presente. Dessa maneira, instrumentos que visam à convergência das economias dos membros do Bloco são necessários. A habilidade de uniões monetárias, em condições semelhantes às da Zona do Euro, para apresentar respostas a situações de choques assimétricos é um desafio. A crise financeira internacional (CFI) de 2007-2008 é considerada a maior crise observada em escala global pós-Grande depressão e significou um forte choque para a economia da Zona do Euro. A referida Crise marcou a mudança de postura do Bloco em sua política monetária e em suas diretrizes fiscais em busca de uma retomada do crescimento. Nesse contexto, a questão a ser investigada neste trabalho é se a política monetária e as diretrizes fiscais adotadas pelo Bloco, durante os períodos pré e pós-CFI de 2007-2008, atuaram ativamente para a convergência dos indicadores econômicos de seus países membros, a despeito das substanciais alterações dessas medidas como consequência de contextos econômicos distintos. Adota-se como hipótese que política monetária e as diretrizes fiscais adotadas pela Zona do Euro, anteriores e posteriores à CFI, apesar de terem sofrido alterações, não foram bem-sucedidas em promover a convergência dos indicadores econômicos dos países membros. A fim de investigar essa hipótese, além da Introdução, os dois primeiros capítulos deste trabalho tratarão, respectivamente, de uma revisão literária sobre a teoria das Áreas Monetárias Ótimas, a Zona do Euro e a CFI de 2007-2008. O terceiro capítulo buscará analisar as políticas monetária e fiscal adotadas pelo Bloco nos períodos precedente e posterior à crise e os principais indicadores macroeconômicos apresentados pelos países membros. Por fim, são apresentadas as conclusões.The European Monetary Union, also known as the Eurozone, represents the most advanced supranational economic integration process ever experimented. Even though, the Optimal Currency Area Theory (OCA) has inspired its creation, one of its basic premise, that is, perfect mobility for labor, is not present. Therefore, instruments aiming the convergence of the economies of the members’ states are necessary. The ability of monetary unions, such as the Eurozone, to react to asymmetric shocks is still a challenge. The International Financial Crisis (IFC) of 2007-2008 is considered the strongest crisis ever experienced in global scale and has been a hard shock for the Eurozone economy. The crisis has provoked a change in the Eurozone policy, that is, in its monetary policy and fiscal frameworks, to aim at recovering the economic growth. In this context, the question to be investigated by this monograph is if the monetary and fiscal policies implemented by the Eurozone, during the periods pre and post the IFC of 2007-2008, have actively promoted the convergence of the economic indicators of the member countries despite the substantial changes in these measures as a consequence of the distinct economic scenarios. It is adopted as hypothesis that the monetary and fiscal policies implemented in the Eurozone, before and after the IFC, despite its modifications, were not successful in promoting the convergence of the economic indicators of the member countries. In order to investigate the hypothesis, besides the Introduction, the first two chapters will present, respectively, a literary revision about the Optimal Currency Area Theory, the history of the Eurozone and the IFC of 2007-2008. The third chapter will analyze the fiscal and monetary policies implemented in the Eurozone in the periods before and after the IFCs and the main macroeconomic indicators of the member countries. Finally, it presents the conclusions.application/pdfporCrise financeira internacionalPolítica monetáriaPolítica fiscalEurozoneEconomic IndicatorsFiscal PolicyMonetary PolicyInternational Financial CrisisMonetary UnionsOs desdobramentos das políticas monetária e fiscal na zona do Euro antes e após a crise do Subprimeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2017Relações Internacionaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001051713.pdfTexto completoapplication/pdf1057416http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180978/1/001051713.pdf128a99227d3bafe639449005a4f5ab1fMD51TEXT001051713.pdf.txt001051713.pdf.txtExtracted Texttext/plain172479http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180978/2/001051713.pdf.txt075dcde9953951d945b05c4e46e52f60MD52THUMBNAIL001051713.pdf.jpg001051713.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180978/3/001051713.pdf.jpgaedf746b85712301c60d4343f199db70MD5310183/1809782018-10-05 07:37:04.401oai:www.lume.ufrgs.br:10183/180978Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-05T10:37:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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