Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/183338 |
Resumo: | Bromeliaceae está dividida em oito subfamílias, sendo que Vriesea gigantea pertence a subfamília Tillandsioideae. Este estudo tem como objetivo descrever a ontogenia do rudimento seminal de V. gigantea, gerando dados que possam ser utilizados tanto para a taxonomia quanto para as iniciativas de conservação dessa espécie. V. gigantea apresenta rudimento seminal anátropo, crassinucelado e bitegumentado, com ambos os tegumentos de origem dérmica. Foram observadas quatro rotas distintas de meiose, com diferentes padrões de divisão celular e de degeneração de ginósporos, o que pode estar relacionado com uma deposição anormal de calose e com uma resposta a altas temperaturas. O gametófito feminino é do tipo Polygonum. Algumas características morfológicas se destacam nesta espécie, quando comparados às demais espécies de Bromeliaceae, como a distribuição dos rudimentos seminais por toda a extensão do lóculo ovariano, a variação na polarização de núcleos durante a gametogênese, a presença de um apêndice calazal muito longo de origem subdérmica, a variação na polarização do núcleo e do vacúolo na oosfera durante o amadurecimento do gametófito feminino e o maior número de camadas celulares nos tegumentos. Similaridades foram observadas a nível de gênero, após comparação entre V. gigantea e V. carinata, como a fusão dos núcleos polares da célula média anterior à fecundação e a formação da micrópila por ambos os tegumentos. Diversas características analisadas dentro do contexto da família e das subfamílias merecem maior aprofundamento devido à variabilidade existente e à ausência de análises morfológicas mais detalhadas que auxiliem na delimitação taxonômica de suas espécies. |
id |
UFRGS-2_121ef5b4f3d53b1bf228f20a4cabf57b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183338 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Breitsameter, Carolina JanssonMariath, Jorge Ernesto de Araujo2018-10-16T02:42:57Z2014http://hdl.handle.net/10183/183338000949807Bromeliaceae está dividida em oito subfamílias, sendo que Vriesea gigantea pertence a subfamília Tillandsioideae. Este estudo tem como objetivo descrever a ontogenia do rudimento seminal de V. gigantea, gerando dados que possam ser utilizados tanto para a taxonomia quanto para as iniciativas de conservação dessa espécie. V. gigantea apresenta rudimento seminal anátropo, crassinucelado e bitegumentado, com ambos os tegumentos de origem dérmica. Foram observadas quatro rotas distintas de meiose, com diferentes padrões de divisão celular e de degeneração de ginósporos, o que pode estar relacionado com uma deposição anormal de calose e com uma resposta a altas temperaturas. O gametófito feminino é do tipo Polygonum. Algumas características morfológicas se destacam nesta espécie, quando comparados às demais espécies de Bromeliaceae, como a distribuição dos rudimentos seminais por toda a extensão do lóculo ovariano, a variação na polarização de núcleos durante a gametogênese, a presença de um apêndice calazal muito longo de origem subdérmica, a variação na polarização do núcleo e do vacúolo na oosfera durante o amadurecimento do gametófito feminino e o maior número de camadas celulares nos tegumentos. Similaridades foram observadas a nível de gênero, após comparação entre V. gigantea e V. carinata, como a fusão dos núcleos polares da célula média anterior à fecundação e a formação da micrópila por ambos os tegumentos. Diversas características analisadas dentro do contexto da família e das subfamílias merecem maior aprofundamento devido à variabilidade existente e à ausência de análises morfológicas mais detalhadas que auxiliem na delimitação taxonômica de suas espécies.Bromeliaceae is divided into eight subfamilies, and Vriesea gigantea belongs to subfamily Tillandsioideae. The aim of this study is to describe the ovule ontogeny of V. gigantea, to record data that can be used in taxonomy and conservation strategies of the species. The ovule of V. gigantea is anatropous, crassinucellate and bitegmic with both integuments originated from the dermal layer. Four distinct pathways were observed in meiosis, with different patterns of cell division and gynospore degeneration, which may be related to an abnormal callose deposition and to a response to high temperature. The female gametophyte is of the Polygonum-type. Some morphological features are noteworthy in this species, when compared to other Bromeliaceae species, as the distribution of ovules all over the extension of the ovarian locule, the variation in the polarization of nuclei during gametogenesis, the presence of a very long chalazal appendage with subdermal origin, the variation in the polarization of the nucleus and vacuole in egg cell during maturation of female gametophyte and the larger number of cell layers in integuments. After comparison between V. gigantea and V. carinata, some similarities at generic level were observed as the fusion of the central cell’s nuclei before fertilization and the formation of micropyle by both integuments. Several features analyzed within the context of both family and subfamilies deserve to be further explored due to their existing variability and the absence of more detailed morphological analyzes, which could assist in the taxonomic delimitation of species.application/pdfporVriesea giganteaOntogeniaDevelopmentEmbryologyFemale gametophyteGynogametogenesisGynosporogenesisOntogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae)Ovule ontogeny in Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2014Ciências Biológicas: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000949807.pdfTexto completoapplication/pdf4241501http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/1/000949807.pdfb53cc16d3967852988b08e958a75d5dcMD51TEXT000949807.pdf.txt000949807.pdf.txtExtracted Texttext/plain61662http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/2/000949807.pdf.txtcd0b8be7e08a07a991a6b0197326ee6bMD52THUMBNAIL000949807.pdf.jpg000949807.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1176http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/3/000949807.pdf.jpge97e7247dd8c13f2f81ab069f48a4216MD5310183/1833382018-10-17 02:37:20.652131oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183338Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-17T05:37:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Ovule ontogeny in Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
title |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
spellingShingle |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) Breitsameter, Carolina Jansson Vriesea gigantea Ontogenia Development Embryology Female gametophyte Gynogametogenesis Gynosporogenesis |
title_short |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
title_full |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
title_fullStr |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
title_full_unstemmed |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
title_sort |
Ontogenia do rudimento seminal em Vriesea gigantea Gaudich. (Tillandsioideae – Bromeliaceae) |
author |
Breitsameter, Carolina Jansson |
author_facet |
Breitsameter, Carolina Jansson |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Breitsameter, Carolina Jansson |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mariath, Jorge Ernesto de Araujo |
contributor_str_mv |
Mariath, Jorge Ernesto de Araujo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vriesea gigantea Ontogenia |
topic |
Vriesea gigantea Ontogenia Development Embryology Female gametophyte Gynogametogenesis Gynosporogenesis |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Development Embryology Female gametophyte Gynogametogenesis Gynosporogenesis |
description |
Bromeliaceae está dividida em oito subfamílias, sendo que Vriesea gigantea pertence a subfamília Tillandsioideae. Este estudo tem como objetivo descrever a ontogenia do rudimento seminal de V. gigantea, gerando dados que possam ser utilizados tanto para a taxonomia quanto para as iniciativas de conservação dessa espécie. V. gigantea apresenta rudimento seminal anátropo, crassinucelado e bitegumentado, com ambos os tegumentos de origem dérmica. Foram observadas quatro rotas distintas de meiose, com diferentes padrões de divisão celular e de degeneração de ginósporos, o que pode estar relacionado com uma deposição anormal de calose e com uma resposta a altas temperaturas. O gametófito feminino é do tipo Polygonum. Algumas características morfológicas se destacam nesta espécie, quando comparados às demais espécies de Bromeliaceae, como a distribuição dos rudimentos seminais por toda a extensão do lóculo ovariano, a variação na polarização de núcleos durante a gametogênese, a presença de um apêndice calazal muito longo de origem subdérmica, a variação na polarização do núcleo e do vacúolo na oosfera durante o amadurecimento do gametófito feminino e o maior número de camadas celulares nos tegumentos. Similaridades foram observadas a nível de gênero, após comparação entre V. gigantea e V. carinata, como a fusão dos núcleos polares da célula média anterior à fecundação e a formação da micrópila por ambos os tegumentos. Diversas características analisadas dentro do contexto da família e das subfamílias merecem maior aprofundamento devido à variabilidade existente e à ausência de análises morfológicas mais detalhadas que auxiliem na delimitação taxonômica de suas espécies. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-10-16T02:42:57Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/183338 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000949807 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/183338 |
identifier_str_mv |
000949807 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/1/000949807.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/2/000949807.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183338/3/000949807.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b53cc16d3967852988b08e958a75d5dc cd0b8be7e08a07a991a6b0197326ee6b e97e7247dd8c13f2f81ab069f48a4216 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817724650222780416 |