A técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) para a detecção de genes de virulência em Campylobacter jejuni e sua aplicação na rotina veterinária.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Herpich, Juliana Inês
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/61041
Resumo: A campilobacteriose é uma zoonose de distribuição mundial, que causa gastroenterite em humanos. As ocorrências de surtos alimentares causados por bactérias do gênero Campylobacter têm sido relacionadas ao consumo de produtos de origem animal, principalmente aos produtos de procedência avícola. As bactérias expressam genes que codificam fatores de virulência que propiciam a colonização e a ocorrência de eventos que subvertem a fisiologia do hospedeiro. Os genes cdtA, cdtB e cdtC codificam a proteína CDT (Cytolethal distending toxin), considerada um dos principais fatores de virulência de Campylobacter jejuni, que contribui para o desenvolvimento de diarreia. Esse trabalho objetivou integrar os conhecimentos sobre esta bactéria emergente, descrever suas principais formas de virulência e verificar a presença dos genes cdtA, cdtB e cdtC em amostras de C. jejuni isoladas de cecos de aves, por meio da técnica de PCR. De todas as amostras, 100% (13/13) foram positivas para o gene cdtA, 84,6% (11/13) positivas para o gene cdtB e 92, 3% (12/13) positivas para o gene cdtC . 84,6% das amostras foram positivas para os três genes. Foi possível verificar a presença dos genes de virulência cdtA, cdtB e cdtC nas amostras estudas, por meio da técnica de PCR. Os resultados encontrados estão de acordo com a literatura, que relata variações próximas a 100% na prevalência destes genes nas amostras pesquisadas; não obstante, é necessária a análise de um maior número de amostras para verificar a importância e o aparecimento destes genes nos isolados no Brasil. Além da presença dos genes, o presente trabalho também visou discorrer sobre formas de interpretação da presença dos genes de virulência, por meio do emprego da inteligência artificial, mais especificamente, das redes neurais artificiais (RNA’s).
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