Conectividade e padrões de riqueza e diversidade de espécies de peixes nas lagoas do litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Taís de Fátima Ramos
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/26172
Resumo: A conectividade dos ambientes é um ponto chave para o entendimento de muitos processos ecológicos, mas foi pouco analisada em sistemas aquáticos. Neste trabalho, desenvolvemos medidas de conectividade a serem testadas com dados de ictiofauna do sistema do rio Tramandaí (RS). O objetivo é analisar relações entre conectividade e comunidades de peixes (riqueza), utilizando sistemas de informação geográfica e conceitos de ecologia de paisagem (conectividade, isolamento). A conectividade entre 39 lagoas foi medida com apoio de análise no programa Idrisi, a partir do mapa de uso e cobertura da terra (Landsat-TM, ano base 2002) e do mapa de hidrografia (digitalizações de cartas do exército-1:250000). Calculamos dois índices de conectividade funcional: primária (relacionada ao potencial de recolonização de cada lagoa, considerando o tipo de conexão, a área das lagoas, e o número de conexões de cada uma), estuarina (mostrando o grau de conexão da lagoa com o estuário, considerando a grau de atrito de cada tipo de conexão) e um índice de conectividade estrutural, calculado em função da distância de custo até o estuário, considerando atrito básico (1) para todas as conexões. Os dados de riqueza e composição de peixes foram obtidos com base em registro bibliográficos e de coleções científicas (UFRGS, MCT-PUCRS e FZB), onde a metodologia empregada na coleta foi a rede de espera. As espécies amostradas em cada lagoa foram classificadas em espécies de água doce primárias, secundárias, água doce/estuarinas e estuarinas. Nossos resultados mostram que a riqueza de espécies está melhor correlacionada com os indicadores de conectividade do que com a área das lagoas e que os grupos ecobiogeográficos respondem de formas diferentes aos índices de conectividade. Dessa forma, a mensuração da conectividade é uma ferramenta importante para determinar o grau de vulnerabilidade da lagoa frente a distúrbios naturais ou antropogênicos.
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