Isso está de bom tamanho para a comunidade que a gente atende : educação Antirracista na Educação de Jovens e Adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/139281 |
Resumo: | Mesmo com um número expressivo de estudantes negros em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), por vezes, as problematizações envolvendo as questões étnico-raciais são desconsideradas no cotidiano da sala de aula. Acreditamos ser necessário e urgente realizarmos reflexões sobre a existência ou não, de propostas efetivas para educação antirracista na EJA. A Lei nº. 10.639/03 orienta que a discussão sobre a História e Cultura Afro-brasileira seja feita, porém como vem sendo discutidas as questões cotidianas? Este trabalho, de abordagem qualitativa, trata-se do estudo de caso de uma Escola Estadual situada no Município de Porto Alegre que possui, no seu corpo discente, um número expressivo de estudantes negros e, alguns, residentes em uma comunidade quilombola. A partir da questão “Quais são as ações para uma educação antirracista desenvolvidas em uma escola da rede estadual, considerando as orientações presentes no Estatuto da Igualdade Racial?”, buscamos contribuir para as reflexões acerca das propostas pedagógicas para a modalidade EJA envolvendo tais temáticas. Como fundamentação teórica, trazemos os estudos de Kabenguele Munanga acerca do racismo brasileiro e encontramos em Nilma Lino Gomes e Rosane de Almeida Pires reflexões pertinentes na defesa da educação antirracista com jovens e adultos. Também organizamos nossas análises, a partir da Lei nº 12.288/10 - Estatuto da Igualdade Racial, documento que traz elementos e diretrizes para a efetivação de propostas de educação antirracista na Educação Básica, em geral, e na EJA, em particular. Foi possível verificar que existiram algumas iniciativas de educação antirracista sendo desenvolvidas na Escola estudada, mas que, por questões diversas, dentre elas o racismo naturalizado, estas não foram reconhecidas, nem levadas adiante. Além dessa questão, também foi possível perceber o desconhecimento dos docentes sobre o Estatuto da Igualdade Racial e suas propostas para a escola, expressando a necessidade de maior divulgação de suas diretrizes. Acreditamos que, para além do reconhecimento deste documento, também é necessária a problematização sobre o lugar da escola na luta por igualdade. |
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