Efusões pleurais em felinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/170543 |
Resumo: | A efusão pleural é caracterizada pelo acúmulo de líquido dentro do tórax, uma alteração comum na clínica de felinos. Os sinais clínicos apresentados pelo paciente incluem dispneia, mucosas cianóticas, posição ortopneica, desidratação, entre outros que podem depender da causa da efusão. A oxigenoterapia deve ser iniciada o quanto antes para a estabilização do paciente, e vários métodos podem ser empregados, como a máscara, armação com colar elizabetano, cateter nasal ou câmara de oxigênio, devendo-se optar pela forma que o paciente tolere melhor. Para que se possa manipular o animal sem maiores riscos de descompensação e morte, a ansiedade deve ser controlada com a utilização de ansiolíticos ou sedativos. Assim que esta for controlada e o paciente estiver conectado a uma fonte de oxigênio, a toracocentese deve ser realizada em ambos os lados do tórax, até que não retire mais nenhum fluido. O primeiro líquido drenado deve ser armazenado em frascos com e sem anticoagulante, para fins de análise laboratorial, classificando o fluido em: transudato simples ou modificado, exsudato séptico ou asséptico, efusão quilosa ou hemorrágica. As etiologias que podem levar a formação de efusão pleural incluem peritonite infecciosa felina, insuficiência cardíaca congestiva, piotórax por contaminação da pleura, quilotórax por doenças que cursem com a compressão ou ruptura do ducto torácico, bem como neoplasias pulmonares ou mediastinais. Os meios de diagnóstico que podem ser utilizados incluem radiografia, ultrassonografia, ou tomografia torácica. Após o diagnóstico definitivo, o tratamento é direcionado a etiologia, levando a redução da formação da efusão, podendo levar o paciente a cura clínica, ou a estabilização do quadro, aumentando sua expectativa de vida. |
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Tadeu, Jéssica MartinsGerardi, Daniel Guimarães2017-11-22T02:27:05Z2017http://hdl.handle.net/10183/170543001053408A efusão pleural é caracterizada pelo acúmulo de líquido dentro do tórax, uma alteração comum na clínica de felinos. Os sinais clínicos apresentados pelo paciente incluem dispneia, mucosas cianóticas, posição ortopneica, desidratação, entre outros que podem depender da causa da efusão. A oxigenoterapia deve ser iniciada o quanto antes para a estabilização do paciente, e vários métodos podem ser empregados, como a máscara, armação com colar elizabetano, cateter nasal ou câmara de oxigênio, devendo-se optar pela forma que o paciente tolere melhor. Para que se possa manipular o animal sem maiores riscos de descompensação e morte, a ansiedade deve ser controlada com a utilização de ansiolíticos ou sedativos. Assim que esta for controlada e o paciente estiver conectado a uma fonte de oxigênio, a toracocentese deve ser realizada em ambos os lados do tórax, até que não retire mais nenhum fluido. O primeiro líquido drenado deve ser armazenado em frascos com e sem anticoagulante, para fins de análise laboratorial, classificando o fluido em: transudato simples ou modificado, exsudato séptico ou asséptico, efusão quilosa ou hemorrágica. As etiologias que podem levar a formação de efusão pleural incluem peritonite infecciosa felina, insuficiência cardíaca congestiva, piotórax por contaminação da pleura, quilotórax por doenças que cursem com a compressão ou ruptura do ducto torácico, bem como neoplasias pulmonares ou mediastinais. Os meios de diagnóstico que podem ser utilizados incluem radiografia, ultrassonografia, ou tomografia torácica. Após o diagnóstico definitivo, o tratamento é direcionado a etiologia, levando a redução da formação da efusão, podendo levar o paciente a cura clínica, ou a estabilização do quadro, aumentando sua expectativa de vida.The pleural effusion is characterized by the liquid accumulation inside the chest, a common alteration in felines. The clinical signs presented by the patient include dyspnea, cyanotic mucosae, orthopneic position, dehydration, among others which depend on the cause of the effusion. The oxygen therapy must be started as soon as possible for the stabilization of the patient, and several methods can be used, such as mask, arrangement whith Elizabethan collar, nasal catheter or oxygen chamber, taking into consideration the best way tolerable for the patient. In order to manipulate the animal without risks of decompensation and death, the anxiety must be controlled with the usage of anxiolytics or sedatives. As soon as the anxiety is controlled and the patient is connected to an oxygen source, the thoracocentesis must be realized in both side of the chest, until no more fluid comes out. The first drained liquid must be stored in tubes with and without anticoagulant, for laboratory analysis, classifying the fluid in: simple or modified transudate, septic or aseptic exudate, chylous effusion or hemorrhagic. The etiologies which can lead to the formation of pleural effusion include feline infectious peritonitis, congestive heart failure, piotorax due to pleural contamination, chylothorax due to illnesses that take with the compression or rupture of the thoracic duct, as well as, lung neoplasms or mediastinal. The ways of diagnostic which can be used include radiography, ultrasound or thoracic tomography. After the definitive diagnosis, the treatment will be directed to etiology, leading to the reduction of the effusion formation, making the clinical cure or stabilization possible, and ther increase the patient`s life expectation.application/pdfporClinica veterinaria : FelinosDispneiaToracocenteseExsudatoPleural effusionDyspneaThoracentesisTransudateExudateEfusões pleurais em felinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2017especializaçãoCurso de Especialização em Clínica Médica de Felinos Domésticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001053408.pdf001053408.pdfTexto completoapplication/pdf628096http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170543/1/001053408.pdf1fa6b6087b0bff4e611d9ee757dcf6b5MD51TEXT001053408.pdf.txt001053408.pdf.txtExtracted Texttext/plain60282http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170543/2/001053408.pdf.txt8fc441a667d636295460fd9b53d72e44MD5210183/1705432019-05-30 02:41:02.307355oai:www.lume.ufrgs.br:10183/170543Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-05-30T05:41:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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