Atividade antimicrobiana “in vitro” do decocto de achyrocline satureioides (lam.) d.c. (asteraceae) frente à cepa de referência de interesse em medicina veterinária – staphylococcus aureus atcc 25.923

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ellusa Assunção de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/60947
Resumo: Tanto a demanda por insumos sanitários aplicáveis em modelos sustentáveis de produção animal (orgânico, agroecológico), quanto o alto custo e possíveis resistências de microrganismos frente aos produtos químicos sintéticos (convencionais) motivam a investigação de extrações vegetais que apresentem atividade antimicrobiana. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi de submeter o decocto de Achyrocline satureioides (Lam.) DC (Asteraceae) – (“macela”) a teste padrão de avaliação quantitativa da atividade bactericida de desinfetantes e antissépticos, conferindo também, a capacidade do decocto de inativar e/ou reduzir a densidade populacional do microorganismo. O método usado foi o de diluição, pelo teste de suspensão. Para o preparo do decocto, inflorescências da planta na proporção de 5 g : 100 mL, foram submetidas à cocção em fogo brando por 15 minutos, repondo o volume inicial perdido na evaporação. O decocto foi utilizado sobre três diluições logarítmicas do inóculo Staphylococcus aureus ATCC 25923 (107, 106 e 105 UFC/mL), em diferentes tempos de contato: 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 horas. Os resultados confirmam a capacidade antibacteriana do decocto de A. satureioides sobre o Staphylococcus aureus ATCC 25923 confirmando com isso, que o conhecimento tradicional é um importante instrumento na prospecção de plantas medicinais com atividade antimicrobiana potencial. No entanto, é necessária a continuidade das pesquisas a fim de viabilizar o uso desta extração vegetal como antimicrobiano de superfície e ambiente.
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