Adaptação ao meio líquido com e sem a utilização de flutuadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bassani, Michele Tiecher
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/87734
Resumo: Ao se iniciar um programa de atividades aquáticas é necessário passar pela fase de adaptação ao meio aquático. Devido à importância dessa questão, o objetivo desse trabalho foi de comparar o processo de adaptação ao meio aquático de crianças sem experiência prévia na água, com (CFLUT) e sem a utilização de flutuadores (SFLUT). Sendo uma pesquisa do tipo qualitativa, utilizou-se da observação participativa como metodologia. Participaram 23 crianças de 3 anos, divididas em 2 turmas: com e sem flutuadores de braço. O programa constituiu-se de 2 aulas semanais, de 30 minutos, por 8 semanas. Resultados: no grupo SFLUT a adaptação ao meio líquido e o progresso da turma deu-se de forma mais lenta. As crianças tiveram de passar pelas etapas de controle respiratório, flutuação, posicionamento corporal e conquista da confiança para se deslocarem na água. Necessitaram, também, realizar movimentos vigorosos de pernas e braços nos deslocamentos. Já no grupo CFLUT, a adaptação ocorreu mais rápido. A maioria das crianças ficou independente desde as primeiras aulas. Confiantes com as boias, pouco colocavam o rosto na água, posicionavam-se mais verticalmente e realizavam movimentos menos vigorosos de braços e pernas. As aulas foram dinâmicas, agitadas e participativas. Além disso, os flutuadores possibilitaram aos professores maior segurança das crianças e liberdade para ensinar. Conclui-se que, com o uso dos flutuadores, os alunos movimentam-se mais na água. Motivados com sucesso da prática, acontece o aprendizado e o gosto pela modalidade, o que possibilita ao aluno dar continuidade às suas atividades aquáticas durante sua vida.
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