Aplicação de cargas móveis em pontes de vigas isostáticas: estudo comparativo entre norma brasileira e canadense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Eduardo da Cunda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/159565
Resumo: Este trabalho versa sobre análise e comparação de solicitações geradas por cargas móveis, através do dimensionamento de vigas em pontes de vãos isostáticos, empregando metodologias abordadas na norma brasileira NBR 7188:2013 e na norma canadense CSA S6-06. A partir da revisão da literatura, que aborda projetos de pontes, classificação quanto aos modelos estruturais, carregamentos e procedimentos para cálculo de solicitações devido a cargas móveis, adotou-se uma metodologia para abordar o tema deste trabalho. Primeiramente foram feitos estudos acerca do uso e aplicação das linhas de influência, conceito básico para calcular solicitações oriundas de cargas móveis. Posteriormente foi feito um estudo e resumo das diretrizes utilizadas no dimensionamento de armaduras em vigas de concreto armado pela NBR 6118:2014, para enfim analisar, interpretar e descrever os modelos de cargas móveis utilizados nas normas brasileira e canadense. A partir destes dados foi possível fazer uma comparação prévia acerca das diferenças nas metodologias, seus trens tipo e suas cargas móveis, e coeficientes aplicados. Numa segunda parte foram descritas as seções transversais de estudo, descrição e modelagem estrutural, bem como levantamento das cargas a serem utilizadas em processamento realizado por programa computacional. A partir desse ponto foi estabelecida a metodologia de analise a apresentação dos resultados, estabelecendo as etapas e exibindo os resultados obtidos. Por fim verifica-se que as solicitações encontradas não permitem generalizar qual abordagem normativa é mais conservadora ou econômica, com o modelo brasileiro sendo mais conservador no dimensionamento das vigas da seção transversal com duas pistas, mas tendendo a tornar-se mais econômico em função do aumento de faixas no dimensionamento das armaduras longitudinais. Foi verificada, ainda, uma distribuição mais uniforme das solicitações nas vigas devido emprego da norma canadense, contrariamente ao verificado pela norma brasileira, onde as vigas externas apresentam valores consideravelmente mais elevados que as internas. O dimensionamento das armaduras revela resultados muito semelhantes para as armaduras transversais, e ao mesmo tempo também evidencia o enfoque conservador normativo brasileiro para o cálculo e dimensionamento de pontes de duas pistas por se tratar da estrutura mais comum em comparação às com mais faixas.
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