Toracoscopia em crianças com derrame parapneumônico complicado
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/164496 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho foi avaliar nossa experiência com a toracoscopia no derrame parapneumônico complicado. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada revisão retrospectiva de prontuários de 23 crianças (12 meninas), idade média de 3 anos e 2 meses, operadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de julho de 1995 a julho de 1998. As indicações da toracoscopia foram derrame pleural residual e febre nos pacientes submetidos inicialmente à drenagem torácica fechada (n = 20) e presença de derrame pleural complicado com septações (n = 3) nas demais. A toracoscopia foi realizada com medistinoscópio (n = 8) ou videotoracoscópio (n = 15). Cinco crianças necessitaram refazer a toracoscopia devido à presença de febre e de líquido pleural loculado após a remoção do dreno torácico. Três crianças necessitaram a realização de drenagem aberta: pleurostomia (n = 2) ou secção e abertura do dreno torácico (n = 1). RESULTADOS: Todas as crianças tiveram completa recuperação clínica. Comparação entre as crianças que realizaram toracoscopia com mediastinoscópio ou com videotoracoscópio não mostrou nenhuma diferença. CONCLUSÕES: Concluímos que a toracoscopia deve ser usada em crianças com derrame pleural residual e febre, durante ou após drenagem torácica fechada, e deve ser considerada como primeira opção nas crianças com derrame no estágio fibrinopurulento. Além disso, concluímos que não há diferença entre a realização de toracoscopia com mediastinoscópio ou videotoracoscópio. |
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Nunes, Gabriel G.Hinke, Tiene ZinganoSchopf, Luciano FerrazAntunes, Carlos Roberto HerediaFraga, José Carlos Soares de2017-07-29T02:32:22Z20000101-5575http://hdl.handle.net/10183/164496000696806OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho foi avaliar nossa experiência com a toracoscopia no derrame parapneumônico complicado. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada revisão retrospectiva de prontuários de 23 crianças (12 meninas), idade média de 3 anos e 2 meses, operadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de julho de 1995 a julho de 1998. As indicações da toracoscopia foram derrame pleural residual e febre nos pacientes submetidos inicialmente à drenagem torácica fechada (n = 20) e presença de derrame pleural complicado com septações (n = 3) nas demais. A toracoscopia foi realizada com medistinoscópio (n = 8) ou videotoracoscópio (n = 15). Cinco crianças necessitaram refazer a toracoscopia devido à presença de febre e de líquido pleural loculado após a remoção do dreno torácico. Três crianças necessitaram a realização de drenagem aberta: pleurostomia (n = 2) ou secção e abertura do dreno torácico (n = 1). RESULTADOS: Todas as crianças tiveram completa recuperação clínica. Comparação entre as crianças que realizaram toracoscopia com mediastinoscópio ou com videotoracoscópio não mostrou nenhuma diferença. CONCLUSÕES: Concluímos que a toracoscopia deve ser usada em crianças com derrame pleural residual e febre, durante ou após drenagem torácica fechada, e deve ser considerada como primeira opção nas crianças com derrame no estágio fibrinopurulento. Além disso, concluímos que não há diferença entre a realização de toracoscopia com mediastinoscópio ou videotoracoscópio.OBJECTIVE: The aim of the present study was to evaluate our experience with thoracoscopy in complicated parapneumonic pleural effusion. MATERIALS AND METHODS: We carried out a retrospective review of 23 children (12 girls), median age 3.2 years, operated at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from July 1995 to July 1998. Indications for thoracoscopy were residual pleural effusion and fever in the patients initially submitted to closed thoracic drainage (n = 20), and presence of complicated pleural effusion with septations in the others (n = 3). Thoracoscopy was performed with a mediastinoscope (n = 8) or a videothoracoscope (n = 15). Five children needed to redo thoracoscopy due to the presence of fever and loculated pleural liquid after the removal of the thoracic drain. Three children required open drainage (pleurotomy in two and section and aperture of the thoracic drain in one). RESULTS: All children had a full clinical recovery. Comparison among children who performed thoracoscopy with a mediastinoscope and with videothoracoscope did not show any statistically significant difference. CONCLUSIONS: We concluded that thoracoscopy should be used in children with residual pleural effusion and fever, during or after chest drainage, and should be considered as the first-line therapy in children with fibrinopurulent effusion; there is no difference between the performance of thoracoscopy with a mediastinoscope or videothoracoscope.application/pdfporRevista HCPA. Vol. 20, n. 1, p. 13-20Cirurgia torácicaCriançaEmpyemaThoracoscopyPleuroscopyToracoscopia em crianças com derrame parapneumônico complicadoThoracoscopy in complicated parapneumonic effusion in children info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000696806.pdf000696806.pdfTexto completoapplication/pdf35861http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164496/1/000696806.pdfe7a0d2e7745717104b64ba6c0a074dafMD51TEXT000696806.pdf.txt000696806.pdf.txtExtracted Texttext/plain24196http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164496/2/000696806.pdf.txtd526fe49cb587162fb8b550c8d18ada9MD52THUMBNAIL000696806.pdf.jpg000696806.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1836http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164496/3/000696806.pdf.jpg49f667b4ecf401712c76ee823800cba8MD5310183/1644962021-08-18 04:27:10.939439oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164496Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:27:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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