A sala de aula invertida como método de ensino e aprendizagem para a educação de jovens e adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/212869 |
Resumo: | O presente Trabalho de Conclusão apresenta a metodologia de ensino conhecida por Sala de Aula Invertida, aplicada na Educação de Jovens e Adultos. O modelo pedagógico ainda adotado por muitos docentes diverge do perfil dos alunos e alunas atuais, que, na grande maioria, estão habituados cotidianamente à ambientes interativos, sejam eles virtuais ou presenciais. Impulsionada por um momento de avanço nas pesquisas sobre o uso das tecnologias na educação, a Sala de Aula Invertida surge como uma alternativa à consonância entre as relações de alunos e alunas, professores, tecnologia, ensino e aprendizagem. Segundo seus criadores, Jonathan Bergmann e Aaron Sams, o conceito da teoria é que o que antes era feito na sala de aula do modelo tradicional, agora pode ser executado em casa, enquanto as atividades que eram realizadas sozinhas pelos discentes como tarefa de casa agora podem ser executada em sala de aula (Bergmann; Sams, 2014). Neste cenário propomos a seguinte pergunta diretriz: Quais possibilidades e limitações da implementação da Sala de Aula Invertida para o ensino na Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio? A revisão de literatura envolveu artigos relacionados ao uso de tecnologias no Ensino de Matemática, e a empregabilidade de metodologias ativas, em específico a Sala de Aula Invertida. Apoiando-se em autores como Bergmann e Sams (2012), Borba e Penteado (2001), Skovsmose (2000) e Valente (2014), o trabalho busca mostrar os pontos positivos e negativos percebidos na implementação de tal metodologia em sala de aula. Os dados foram produzidos a partir de transcrições e relatos escritos pelos estudantes, bem como de observações por meio do diário de campo. A metodologia para a presente investigação é qualitativa, sendo que os participantes serão os alunos e alunas do primeiro ano do ensino médio da EJA de uma escola estadual da cidade de Porto Alegre. A proposta foi realizada em cinco encontros com a referida turma, e percebeu-se indícios de desenvolvimento autônomo dos discentes em buscar o conhecimento. Mesmo frente aos impasses da aprendizagem na EJA, os alunos e alunas conseguiram desempenhar um papel ativo, conforme pede uma modalidade b-learning proposta. Também foram encontrados indícios relevantes da aprendizagem colaborativa na relação aluno-aluno. |
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Santos, Paola Masera dosDalla Vecchia, Rodrigo2020-08-12T03:36:01Z2019http://hdl.handle.net/10183/212869001116484O presente Trabalho de Conclusão apresenta a metodologia de ensino conhecida por Sala de Aula Invertida, aplicada na Educação de Jovens e Adultos. O modelo pedagógico ainda adotado por muitos docentes diverge do perfil dos alunos e alunas atuais, que, na grande maioria, estão habituados cotidianamente à ambientes interativos, sejam eles virtuais ou presenciais. Impulsionada por um momento de avanço nas pesquisas sobre o uso das tecnologias na educação, a Sala de Aula Invertida surge como uma alternativa à consonância entre as relações de alunos e alunas, professores, tecnologia, ensino e aprendizagem. Segundo seus criadores, Jonathan Bergmann e Aaron Sams, o conceito da teoria é que o que antes era feito na sala de aula do modelo tradicional, agora pode ser executado em casa, enquanto as atividades que eram realizadas sozinhas pelos discentes como tarefa de casa agora podem ser executada em sala de aula (Bergmann; Sams, 2014). Neste cenário propomos a seguinte pergunta diretriz: Quais possibilidades e limitações da implementação da Sala de Aula Invertida para o ensino na Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio? A revisão de literatura envolveu artigos relacionados ao uso de tecnologias no Ensino de Matemática, e a empregabilidade de metodologias ativas, em específico a Sala de Aula Invertida. Apoiando-se em autores como Bergmann e Sams (2012), Borba e Penteado (2001), Skovsmose (2000) e Valente (2014), o trabalho busca mostrar os pontos positivos e negativos percebidos na implementação de tal metodologia em sala de aula. Os dados foram produzidos a partir de transcrições e relatos escritos pelos estudantes, bem como de observações por meio do diário de campo. A metodologia para a presente investigação é qualitativa, sendo que os participantes serão os alunos e alunas do primeiro ano do ensino médio da EJA de uma escola estadual da cidade de Porto Alegre. A proposta foi realizada em cinco encontros com a referida turma, e percebeu-se indícios de desenvolvimento autônomo dos discentes em buscar o conhecimento. Mesmo frente aos impasses da aprendizagem na EJA, os alunos e alunas conseguiram desempenhar um papel ativo, conforme pede uma modalidade b-learning proposta. Também foram encontrados indícios relevantes da aprendizagem colaborativa na relação aluno-aluno.This conclusion paper presents the teaching methodology known as Flipped Classroom, applied in the education of Young people and Adults. The pedagogical model still adopted by many teachers differs from the profile of current students, who, for the vast majority, are accustomed with the daily use of interactive environments, whether virtual or presential. Driven by a moment of advancement in research on the use of technologies in education, the Flipped Classroom emerges as an alternative to the consonance between the relations of students, teachers, technology, teaching and learning. According to its creators, Jonathan Bergmann and Aaron Sams, the theory concept is that what was previously done in the traditional model classroom, now can be executed at home, while activities carried out alone by the students as homework now can be executed in classroom (Bergmann; Sams, 2014). In this scenario, the following guideline question was proposed: What possibilities and limitations of implementation of Flipped Classroom, in the Young and Adult education in high school? The literature review involved articles related to the technology use in Mathematics teaching, and the employability of active methodologies, specifically the Flipped Classroom. Relying on authors such as Bergmann and Sams (2012), Borba and Penteado (2001), Skovsmose (2000) and Valente (2014), the work seeks to show the positive and negative points perceived in the implementation of such methodology in the classroom. The data were produced from transcripts and reports written by the students, as well as observations through the field diary. The methodology for the present investigation is qualitative, and the participants were YAE students from the high school first year of a public school in Porto Alegre. The proposal was held in five meetings with the said class, and evidence of autonomous development of students was perceived in seeking knowledge. Even in the face of impasses of learning in the EJA, the students were able to play a role in as requested by a b-learning modality proposal. Relevant evidence of collaborative learning in the student-student relationship were also found.application/pdfporEducação MatemáticaEnsino de matemáticaEducação de jovens e adultosA sala de aula invertida como método de ensino e aprendizagem para a educação de jovens e adultosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Matemática e EstatísticaPorto Alegre, BR-RSMatemática: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001116484.pdf.txt001116484.pdf.txtExtracted Texttext/plain158392http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212869/2/001116484.pdf.txt004b0eb6644b99c4b7f3253cc0cba016MD52ORIGINAL001116484.pdfTexto completoapplication/pdf2432469http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212869/1/001116484.pdfa80e0038878f45d5d80487b61d5fec89MD5110183/2128692022-02-22 05:16:03.28093oai:www.lume.ufrgs.br:10183/212869Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-02-22T08:16:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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