Perfil, condições e relações de trabalho de assistentes sociais gaúchos(as)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Laís Duarte
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Reidel, Tatiana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256544
Resumo: Este artigo objetiva analisar, a partir do método marxista, o perfil e as condições de trabalho de Assistentes Sociais. Trata-se do resultado de uma pesquisa de caráter misto, realizada em 2019-2020, com Assistentes Sociais ativos das Seccionais do CRESS 10ª Região, para a qual realizou-se pesquisa bibliográfica, grupos focais e aplicação de questionário. Utilizou-se a análise de conteúdo e do tipo inferencial para o tratamento dos dados. Os resultados indicaram que o perfil de Assistentes Sociais é majoritariamente composto por mulheres (84,58%) brancas (74,86%), casadas (41,35%) ou em união estável (16,9%), formadas presencialmente (72,41%) e que estão trabalhando na área (81,68%). A maioria está inserida no âmbito das políticas sociais de seguridade social, 78% em Pelotas e 83% em Caxias do Sul, sendo a política de Assistência Social a de maior inserções, 58,79%. O vínculo estatutário em Caxias do Sul (51,26%) é maior que em Pelotas (49,33%). Identificamos outros vínculos como o temporário, o terceirizado e o intermitente que se intensificam durante a pandemia. Podemos concluir que as transformações do mundo do trabalho implementadas no Brasil vêm repercutindo na classe trabalhadora, e, portanto, no trabalho dos(as) Assistentes Sociais suscitando desafios que requerem estratégias coletivas para o seu enfrentamento.
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