Extensão do atributo acesso nos diferentes modelos de atenção primária em saúde bucal de Porto Alegre

• Autor(a) principal: Pedroso, Mário Antonio Ozelame
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Krieger, Maurício Vaz
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152989
• topic: Atenção primária à saúde; Saúde bucal; Health services accessibility; Primary health care; Public health dentistry

A atenção primária em saúde (APS) se tornou o eixo norteador do sistema de saúde (Starfield, 2002), sendo o grande organizador da rede preconizada pelo SUS. É definida pelos seus atributos essenciais, acesso de primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação da atenção. Podemos definir o acesso como a possibilidade do usuário chegar à unidade de saúde e a capacidade do serviço permitir o uso oportuno dos serviços para alcançar os melhores resultados possíveis. Em Porto Alegre, existem três modelos de atenção primária oferecidos pela rede de serviços públicos odontológicos: Grupo Hospitalar Conceição, Unidades Básicas de Saúde e Estratégia de Saúde da Família. Neste estudo transversal, a coleta dos dados foi realizada entre dezembro de 2011 e março de 2013. A amostra foi aleatória por conglomerados. A ferramenta utilizada para tal coleta foi o PCATool Saúde Bucal Adulto, além de questionário com informações sóciodemográficas. O Banco de dados foi montado através do escaneamento dos questionários utilizando o Software Teleform e as análises foram feitas utilizando o software SPSS 16.0. Os atributos analisados foram acessibilidade e utilização das unidades de saúde, conforme os questionários. Primeiramente, através do teste Kolmogorov- Smirnov determinamos a normalidade das variáveis contínuas analisadas. A partir de então, foi realizado o Anova, que mostrou diferenças estatisticamente significativas entre grupos apenas quanto a utilização (p=0,028), sem diferenças significativas entre os grupos quando analisado acessibilidade (p=0,09). Em seguida, foi realizado o post hoc Tukey para avaliar entre quais grupos existiu diferença, tendo como resultado significativo maior utilização do serviço de saúde bucal no GHC quando comparado com UBS (p=0,021). Apesar de não obtermos o resultado esperado, o maior escore em utilização do GHC demonstra que o modelo baseado no território e população definida deve ser o rumo para ampliação da APS na cidade de Porto Alegre.