Atualizações sobre o tratamento da peritonite infecciosa felina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dorn, Queli Taís Maas
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271978
Resumo: A infecção pelo coronavírus felino (FCoV) resulta na doença conhecida por peritonite infecciosa felina (PIF), que acomete gatos, principalmente machos, de até dois anos de idade. A PIF ocorre de duas formas, úmida ou efusiva e seca ou não-efusiva, ambas cursando com sinais clínicos sistêmicos e com prognóstico grave, levando a maioria dos felinos ao óbito. Como ferramentas de diagnóstico, o clínico pode fazer o uso, principalmente, do teste de Rivalta, RT-PCR, imunofluorescência direta, imunoperoxidase e imuno-histoquímica ante mortem e histopatológico como confirmação post mortem. Por se tratar de uma doença imunomediada, o tratamento de suporte se baseava no controle da resposta imune do indivíduo acometido, através da imunossupressão com o uso de glicocorticoides. Porém, os corticoides apenas retardam a progressão da doença e minimizam seus sinais clínicos, sem levar à cura. Pesquisas recentes levantaram a possibilidade de estimular a imunidade dos felinos, com o uso do imunoestimulante poliprenil, com resultados positivos no aumento da sobrevida. Igualmente, as moléculas, com ação antiviral, GC-376 e GS-441524 têm se mostrado promissoras, conseguindo inibir a replicação viral e levando à remissão total da doença após 12 semanas de tratamento. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a doença com ênfase nos fármacos pesquisados ao seu tratamento. Embora mais estudos sejam necessários, os resultados apresentados com o uso de antivirais mostraram-se promissores, ensejando a sua liberação para uso na medicina veterinária no país.
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