Conhecimento das equipes médicas e de enfermagem sobre o manejo de medicamentos orais no paciente adulto disfágico hospitalizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anderle, Paula
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Rech, Rafaela Soares, Pasqualeto, Viviane Medeiros, Goulart, Bárbara Niegia Garcia de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/195594
Resumo: Objetivo: Descrever o conhecimento das equipes assistenciais sobre a disfagia e prescrição e administração de medicamentos orais em pacientes disfágicos adultos. Métodos: Estudo transversal, realizado com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades de internação e terapia intensiva em hospital universitário do Sul do Brasil. Participaram 102 profissionais, que responderam questionários adaptados e previamente testados para a pesquisa. As variáveis exploratórias foram: dados sociodemográficos; orientação acadêmica e profissional sobre disfagia; conhecimento sobre disfagia; fases da deglutição; sinais, sintomas e comorbidades associados à disfagia; manejo, prescrição e administração de medicações no paciente disfágico. Resultados: Dos entrevistados, 93,5% dos médicos, 100% dos enfermeiros e 97,8% dos técnicos de enfermagem sabiam o que é disfagia. A maioria reconheceu o fonoaudiólogo como responsável pela reabilitação da deglutição, mas não identificou os sinais e sintomas da disfagia, sendo o engasgo na deglutição o mais reconhecido. Ao prescrever medicamentos, 58,1% dos médicos responderam que não cogitam vias alternativas (enteral ou endovenosa) para administração medicamentosa e 22,5%, que orientam a equipe de enfermagem sobre como administrar em pacientes disfágicos. A maioria dos enfermeiros e técnicos - 50,0% e 68,9% respectivamente -, informou que tritura o medicamento, misturando com água, e 65,4% e 46,7%, respectivamente, mencionaram que se sentem pouco preparados para administrar medicamentos em pacientes disfágicos. Conclusão: O conhecimento das equipes assistenciais ainda é incipiente, quando relacionado ao cuidado do paciente adulto disfágico hospitalizado e ao uso de medicações por via oral. O compartilhamento de saberes, o investimento em educação permanente e a qualificação durante a formação destes profissionais é fundamen
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Resultados: Dos entrevistados, 93,5% dos médicos, 100% dos enfermeiros e 97,8% dos técnicos de enfermagem sabiam o que é disfagia. A maioria reconheceu o fonoaudiólogo como responsável pela reabilitação da deglutição, mas não identificou os sinais e sintomas da disfagia, sendo o engasgo na deglutição o mais reconhecido. Ao prescrever medicamentos, 58,1% dos médicos responderam que não cogitam vias alternativas (enteral ou endovenosa) para administração medicamentosa e 22,5%, que orientam a equipe de enfermagem sobre como administrar em pacientes disfágicos. A maioria dos enfermeiros e técnicos - 50,0% e 68,9% respectivamente -, informou que tritura o medicamento, misturando com água, e 65,4% e 46,7%, respectivamente, mencionaram que se sentem pouco preparados para administrar medicamentos em pacientes disfágicos. Conclusão: O conhecimento das equipes assistenciais ainda é incipiente, quando relacionado ao cuidado do paciente adulto disfágico hospitalizado e ao uso de medicações por via oral. O compartilhamento de saberes, o investimento em educação permanente e a qualificação durante a formação destes profissionais é fundamenPurpose: To describe the knowledge of healthcare teams about dysphagia, prescription, and administration of oral medications in dysphagic adult patients. Methods: Cross-sectional study that included physicians, nurses, and nursing technicians from Hospitalization and Intensive Therapy Units of a university hospital in southern Brazil. A total of 102 professionals participated and answered an adapted and previously tested survey for this research. Exploratory variables were: sociodemographic data; academic and professional guidance on dysphagia; knowledge about dysphagia; phases of swallowing; signs, symptoms, and comorbidities associated with dysphagia; management, prescription, and administration of medications in the dysphagic patient. Results: 93.5% of the physicians, 100% of the nurses, and 97.8% of the nursing technicians know what dysphagia is. Most recognize the speech therapist as being responsible for swallowing rehabilitation; however they do not identify the signs and symptoms of dysphagia; choking during swallow was the most recognized symptom. For prescription drugs, 58% of the physicians do not consider alternative routes (enteral or intravenous) for administration, and 22.5% advise the nursing staff on how to manage patients with dysphagia. Most nurses and nursing technicians, 50,0% and 68,9% respectively, crush the medicine and mix it with water; and 65,4% and 46,7%, respectively, feel unprepared to administer medications in patients with dysphagia. Conclusion: The knowledge of healthcare teams is still incipient when it comes to the care of the hospitalized adult dysphagic patients and the use of oral medications. Knowledge sharing, investment in permanent education, and qualification during the education of these professionals is fundamental to improve the integral care to the patient.application/pdfporAudiology - Communication Research. São Paulo, SP. Vol. 23 (2018), e1933, 8 p.Transtornos de deglutiçãoAdministração oralPessoal de saúdeDeglutition disordersMedication errorsPatient safetyDeglutitionOral administration of medicationsConhecimento das equipes médicas e de enfermagem sobre o manejo de medicamentos orais no paciente adulto disfágico hospitalizadoKnowledge of the medical and nursing teams about the management of oral medications in hospitalized adult dysphagic patients info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001091946.pdf.txt001091946.pdf.txtExtracted Texttext/plain38570http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/195594/2/001091946.pdf.txtccf16d09958f4cc5c47b707a00ebef63MD52ORIGINAL001091946.pdfTexto completoapplication/pdf530673http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/195594/1/001091946.pdfb8c5304638597a9562011fa70284c3a0MD5110183/1955942019-06-07 02:35:43.727649oai:www.lume.ufrgs.br:10183/195594Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-06-07T05:35:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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